PRÓLOGO
Por algum tempo pensei em como eu poderia não saber que aquele homem era casado e tinha até filho, o cara que me deu a mão quando eu precisei, que eu me apaixonei.
Scott só podia estar brincando comigo, mas parecia que não era nenhum pouco brincadeira.
Agora ele batia na minha porta, eu não podia ceder.
Já havia sofrido por um, não poderia deixar outro homem me fazer de i****a, estúpida e burra, eu não precisava disso e não poderia me passar por esse papel, me sentia impotente e quebrada de novo.
Parecia que aquela mulher, dizendo que ele era o marido dela, foi como uma facada bem no meio do meu peito, daquelas que deixa marca e não cura por nada.
Pelos céus, meu anjo da guarda devia me odiar por não me proteger de caras filhos da p**a, devia me detestar ou apenas estar brincando com minha cara.
Mas eu não poderia deixar isso acontecer, não poderia deixar um cara entrar na minha cama e na minha vida, abrir minhas pernas e meu coração, me deixar pensando que tínhamos algo e depois acabar parecendo que eu não tinha nada.
Eu não queria pensar que eu havia sido uma amante.
Eu não queria ser a pessoa que traiu outra, mesmo que quem devia respeito e dignidade era ele.
Scott não podia ter feito aquilo, ainda não conseguia acreditar que esse homem fez algo assim comigo, mentiu pra mim.