O relógio bateu seis e meia, e o escritório, antes cheio de ruídos, foi lentamente perdendo a agitação até ficar em completo silêncio, como um aquário em harmonia. Fechei meu caderno, salvei todos os arquivos no drive e respirei fundo, sentindo a satisfação de ter sobrevivido ao primeiro dia sem qualquer contratempo. Meu corpo clamava por duas coisas: comida e a cidade fora das paredes do escritório. Desci em direção à recepção. O ambiente era acolhedor, com uma luz amarelada e um leve cheiro de café requentado misturado a desinfetante de qualidade. Renata estava ali, correndo para terminar um e-mail, com a expressão de quem escreve mais rápido do que consegue raciocinar. — Renata — disse, encostando no balcão — me ajuda com uma dica: onde eu posso encontrar um bar tranquilo para conhece

