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A esposa fictícia do Bilionário

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Blurb

— Eu não quero me casar com você!

— Ninguém está perguntando se você quer.

Ele não poderia se apaixonar por mim, bilionários não precisam de garotas simples e pobres. Ele estava tramando alguma coisa, ele decidiu me usar para alguma coisa, e eu acredito que não seja nada de bom.

— Por que você precisa de mim?

— Seu trabalho é seguir minhas ordens, não fazer perguntas. Ou devo mandar você para aqueles caras que querem se vingar de você?

— Mas não é minha culpa! Fui enganada!

— Você rastejou até mim e me implorou para salvá-la, mas minha ajuda é cara. Você não tem nada. Então, você pagará consigo mesmo.

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Episódio 1
A mão forte de alguém me agarrou pelo antebraço e me virou bruscamente. — O que você está fazendo aqui? Rosnou uma voz masculina, cheia de uma raiva perigosa. O prato escorregou das minhas mãos e se espatifou no chão com um estrondo. Então, parecia que a minha alma bateu nos calcanhares. Fiquei sem palavras com o choque. Apenas dez segundos atrás eu pensei que estava no meu apartamento, preparando o jantar para mim, dançando ao som da minha música preferida. Quem não anda pelo apartamento no verão vestindo apenas shorts e camiseta? O olhar frenético do estranho agora estava direcionado diretamente para o meu peito, ervilhas endurecidas eram claramente visíveis através do tecido fino. Por medo, nada menos. Um arrepio frio se espalhou pela minha pele. — Como você entrou no meu apartamento?! Parecia que alguém me deu um soco no estômago. Eu estava sufocando de indignação. E o homem se elevou sobre mim com uma expressão como se fosse quebrar a minha coluna ao meio. Os seus braços com grandes músculos que se projetavam sob a sua camisa cara, definitivamente poderiam tirar a minha vida num instante. — Responda-me, sua pest*inha! Ele gritou e me sacudiu com força, me deixando apavorada. Ele está bêbado? Não, o cheiro que emanava dele era agradável, luxuosamente amadeirado, os seus olhos negros, sem o brilho da embriaguez, me encaravam como flechas venenosas. — O que você está fazendo aqui? Você está no apartamento errado! Eu precisava trocar as fechaduras assim que comprei. Mas não tive tempo, estava com pressa de me mudar e arrumar um emprego para gastar menos dinheiro do que sobrou depois da venda do apartamento da minha mãe. Eu não queria vendê-lo, não queria sair de onde passei os últimos anos com ela. Mas se eu tivesse ficado na minha cidade natal, eles teriam me matado. — Você usou drogas? Eu finalmente tive coragem de dizer. Ele enfiou os dedos no meu queixo e me forçou a levantar o rosto. O seu toque queimava como um ferro quente. — Pare de fazer piada! Esse é o meu apartamento! E agora você vai limpar rapidamente toda a bagunça que está atrás de você, arrumar todas as suas roupas. Para que quando a polícia chegar não reste nem cheiro seu. Droga, vou ter que ligar para um serviço de limpeza. Ele me jogou para longe como algo nojento, olhou ao redor da cozinha com um olhar irritado e tirou o smartphone do bolso. Um tremor enorme atingiu o meu corpo. A minha pele estava queimando. A minha mão trêmula estendeu-se para o telefone, de onde ainda vinha música. Devo ligar para o meu irmão? Como ele pode me ajudar? Ele está em outra cidade? Ele já ajudou bastante quando me fez um passaporte falso com um novo nome. Caso contrário, eles teriam me encontrado até em outra cidade e me misturado com a terra. Desliguei a música, reuni forças e declarei: — Não há necessidade de polícia! Vou agora mostrar-lhe os documentos do apartamento. E você vai sair daqui. O estranho tirou o smartphone do ouvido e ele me olhou com atenção. Ele era bonito, e a raiva apenas enfatizava as suas características masculinas com mais severidade. O que ele esqueceu aqui? Ele parecia ter saído de uma limusine ou da rampa de um jato particular. Bem-arrumado, a sua camisa e calças eram feitas de tecido caro e se ajustavam perfeitamente ao seu corpo musculoso. O seu olhar severo destruidor, pressionado contra o chão, esmagado pelo poder. — Você acha mesmo que alguns pedaços de papel vão me convencer? Você está tendo problemas com a sua cabeça? Você entende em que apartamento você está? — Sim, um apartamento comum! Há uma dúzia deles aqui. Sim, o apartamento é de alta qualidade, mas já o compramos há muito tempo. Eu balbuciei. — E a área não é das mais prestigiadas. A vista da janela é razoável, bem, pelo menos um quarto tem vista para o parque. O segundo andar, barulhento. Eu sempre falava demais quando ficava nervosa, ou então, eu chorava copiosamente. — Este é o primeiro apartamento que comprei com o meu próprio dinheiro. Eu tinha dezoito anos... Agora vem aqui. Ele me agarrou com força pelo ombro e me empurrou para fora da cozinha, quase voei de ponta-cabeça e bati com a testa no armário. — Dê-me os seus documentos. Eu estava seminua na frente desse homem estranho, e queria vestir alguma coisa descente. Entrei no quarto e abri a cômoda, com a intenção de pelo menos pegar algum short. Mas o homem pegou a minha mão e me empurrou para o lado. Eu olhei para ele. — Documentos, foi o que eu disse, cadê os seus?! — Deixe-me me vestir! — Porque dia*bos você acha que eu olharia para você, sua pir*ralha. Ele colocou o telefone no ouvido com determinação e começou a contar à polícia que havia voltado do exterior e encontrou um ladrão no seu apartamento. O sangue foi drenado do meu rosto. Corri para outra sala, que mais tarde queria transformar em local de trabalho e receber clientes, e tirei da gaveta da escrivaninha o contrato e os documentos do apartamento. Quando me virei para enfiá-los debaixo do nariz do homem rude, ele já estava pairando sobre mim como uma rocha sombria, arrancou os papéis das minhas mãos e passou os olhos por eles. — Você queria me enganar com essa farsa? Você irá para a cadeia por isso. Ele enfiou o passaporte entre os meus olhos e me mostrou o seu registro. — Damião Voynov sou eu e não vendi este apartamento. Não, isso não pode ser! Um espasmo apertou a minha garganta, as minhas entranhas se contraíram num nó. — Eu... eu... fui enganada. Lembrei-me do corretor de imóveis, do tabelião, do proprietário, que me entregou as chaves com um sorriso há apenas quatro dias. Não poderia ser! Eles não pareciam golpistas! — A polícia vai descobrir se você foi enganada ou não. Eu não tenho tempo para fazer isso. De qualquer forma, arrume as suas coisas. Ontem, com tanta alegria e apreensão, troquei as cortinas pretas sombrias por cortinas roxas suaves. E esse monstro veio até a janela e os arrancou descaradamente. O meu coração afundou no peito. Não posso ir à polícia! O apartamento está registado com um passaporte falso. O Meu irmão disse que tudo ficaria bem, que enquanto não parassem de me procurar eu simplesmente não poderia me meter em encrencas. E mais tarde registrarei novamente o apartamento usando os meus documentos antigos. Então, o que é agora? Jogue-se aos pés de um homem e implore, tente explicar tudo? Ele não parecia um homem que pudesse se identificar com a história de uma garota em apuros. Ele não se importa. A campainha tocou. E corri para ficar na frente do homem. — Não, não abra para eles! Por favor! Em pânico, agarrei a sua camisa no seu peito poderoso. O tecido delicado amassou nos meus dedos. O olhar do homem tornou-se mais brutal do que antes, a suas narinas dilataram-se de raiva. Assim que percebi o que tinha feito, afastei as minhas mãos como se estivesse em chamas. Mas ele me pegou pelo pulso e me apertou até doer, até eu ficar dormente. Foi como se os dentes de um lobo tivessem se fechado na minha mão. — Por favor? A sua voz era rouca. — Você está pronta para admitir que você mesmo falsificou os documentos do apartamento? Boa menina, uma confissão sincera pode encurtar a sua pena. O medo me atravessou profundamente. Se eu pudesse imaginar por um segundo que isso iria acontecer, recusaria a ajuda do meu irmão. E talvez eu já estivesse morta agora. Por que eu corri para comprar um apartamento? A própria morte respirava nas minhas costas. E não posso contar tudo isso a um estranho. De excitação selvagem, pensamentos dispersos, o pulso batia como um alarme em minhas têmporas, mas era impossível ficar calada, absolutamente impossível! A cada segundo do meu silêncio, ele fica cada vez mais feroz e convencido das suas conclusões! — Vamos resolver isso sem a polícia? Se os golpistas me venderam o seu apartamento, só preciso encontrá-los e pegar o meu dinheiro. — Não vim aqui para perder tempo com bobagens. A polícia tratará de você e no tribunal você encontrará os meus advogados. Apesar da minha resistência, ele me arrastou para o corredor. Preciso ligar para o meu irmão, com urgência! Porque se eu for algemada, o meu celular também será levado. Com os dedos trêmulos, não desbloqueei a tela imediatamente e perdi o número dele algumas vezes. Nesse momento, Damião afastou a sua mala com rodas da porta e começou a girar a fechadura. Bip, bip, bip. O meu coração batia descontroladamente no meu peito. Ian não atenia o telefone! M*aldito seja! Disquei o número novamente... Não eram os policiais que estavam do lado de fora da porta, mas uma loira com um vestido vermelho e sapatos de salto alto de tirar o fôlego. Ela franziu as sobrancelhas perfeitas e franziu os lábios carnudos. — Quem é ela? Ela me olhou com um olhar de desprezo, como se eu tivesse encharcada de sujeira. Eu queria me secar e jogar o pano sujo na cara dela. — Isso é um m*al-entendido. Damião suspirou e afrouxou um pouco o aperto infer*nal na minha mão. Eu imediatamente puxei a minha mão. O sangue jorrou de onde me cortei com o prato, arrepios espalhados pela minha pele. Enquanto ele explicava brevemente à garota o que aconteceu aqui, peguei a primeira peça de roupa que encontrei, uma capa leve de verão, e me enrolei nela. As chaves tilintaram no meu bolso. De pouco serviram, mas coloquei a mão no bolso e apertei com força o embrulho, como se isso fosse me salvar, como se a chave fosse o meu direito do apartamento e mais importante que os documentos.

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