O corredor estava silencioso, abafado como se o próprio ar temesse o que viria a seguir. Gael avançava a passos largos, o rosto tenso, as mãos cerradas em punhos. Vulcano rugia em sua mente, descontrolado, pedindo sangue. Nada no mundo acalmaria aquela fera interior até que soubesse quem ousara tocar em Ava. Foi então que a porta do banheiro feminino se abriu. Lisa saiu cambaleando, os olhos semiabertos, a pele tão pálida quanto a de um cadáver. Ela deu dois passos tortos antes de Gael alcançá-la. Sem pensar, ele a agarrou pelo braço com força e a sacudiu. "Você atacou a Ava!", rosnou, a voz baixa, mas carregada de veneno. O corpo de Lisa balançou como uma folha seca. Ela era leve demais, frágil demais, e aquilo imediatamente acendeu um alerta em Gael. Seu olhar desceu pelo rosto da ga

