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Gael entrou na casa do bando com passos firmes, o peso da responsabilidade repousando sobre seus ombros, mais pesado do que nunca. Ele não se deteve na entrada, seus olhos estavam fixos na enfermaria. O ambiente, como sempre, tinha um cheiro abafado de antisséptico misturado com o cheiro de feridas curando e da tensão no ar. Mas ao entrar, algo logo o pegou de surpresa. A enfermaria estava vazia. Nem Vitor, seu tio, nem Pedro, o curandeiro e conselheiro do bando, estavam lá. As camas estavam desfeitas, as gavetas abertas, como se alguém tivesse apressado uma partida. Gael arqueou as sobrancelhas, desconfiado. Vitor, apesar de sua força, ainda deveria estar sentindo dores intensas. Os ferimentos que ele e Pedro receberam do Supremo tinham sido profundos. O lobo de Vitor, apesar de curar m

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