O silêncio ainda pesava na enfermaria, apesar do caos anterior ter se dissipado. Tixa, finalmente percebendo que Ava não viera para terminar o que começara, deixou de lutar contra os braços firmes do curandeiro que tentava contê-la. Seu olhar ainda estava arregalado, e seu corpo tremia, mas ela já não gritava. As outras lobas, aos poucos, foram se acalmando, suas respirações arfantes voltando ao ritmo normal enquanto se encolhiam em seus leitos, evitando o contato visual com Ava.
Os curandeiros, visivelmente nervosos, retomaram suas tarefas. Um deles limpava a bandagem suja de sangue do braço de Tixa, que tremia involuntariamente a cada toque. Outro substituía o cateter de soro de uma loba desacordada, enquanto um terceiro trocava os lençóis de uma das camas. O cheiro de ervas curativas e
