A luz suave da manhã se infiltrava timidamente pelas frestas da janela, lançando sombras douradas pelo quarto de madeira. Ava permanecia sentada à beira da cama, os braços envolvendo os joelhos encolhidos contra o peito, encarando o vazio como se encontrasse nele todas as respostas que lhe faltavam. A noite tinha sido longa demais, seus pensamentos uma tempestade silenciosa que não lhe permitira descanso. "Eu não vou descer", murmurou para si mesma, como se assim pudesse selar a decisão. Tiana, impaciente, cruzou os braços diante dela. Sua expressão era uma mescla de exaustão e preocupação genuína. A jovem loba franzia a testa com força, a preocupação estampada no olhar. "Ava, você está abaixo do peso", repreendeu-a com firmeza, a voz carregada de preocupação disfarçada sob uma fina cam

