A luz suave da manhã atravessava as janelas do quarto desconhecido quando Ava abriu os olhos, sentindo o calor dos lençóis macios contra sua pele. Por um momento, pensou estar em sua própria cama, mas o teto pintado de azul celeste com estrelas douradas denunciava o contrário. Seus músculos estavam estranhamente relaxados, e uma sensação sutil de leveza invadia cada centímetro do seu corpo. Ela se sentou lentamente, os cabelos desgrenhados caindo sobre os ombros enquanto olhava ao redor com desconfiança.
O ambiente era encantador — paredes forradas com tapeçarias que pareciam se mover sutilmente com o vento inexistente, prateleiras repletas de livros antigos, cristais e pequenos objetos que pareciam brilhar com vida própria. Mas o que mais a incomodava era a sensação dentro de si. Algo es
