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Ao contrário do irmão, que carregava nos olhos o peso do silêncio do mundo e o frio da indiferença de Ava, Lua parecia irradiar uma luz inquieta. Seus olhos brilhavam com intensidade incomum naquela manhã, e sua pele, levemente mais pálida por causa dos feitiços que vinha praticando às escondidas, cintilava como se guardasse um segredo prestes a ser revelado. Ela m*l tocou o café da manhã preparado por Melinda. Não sentia fome. Sentia ansiedade. Expectativa. Filipe estava de volta à escola, e com ele, sua chance de terminar o que haviam começado. Aquele beijo, roubado e intenso, ainda queimava em seus lábios como uma marca mágica, e ela tinha planos — planos audaciosos — para obrigá-lo a encarar o que sentiam. O sinal tocou com seu som agudo e impessoal, ecoando pelos corredores da escol

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