A comemoração ainda ecoava pela sala de jantar, embora a intensidade já começasse a se dissolver em cochichos animados, trocas de olhares curiosos e mãos que se batiam em costas alheias em sinal de felicitação. O centro das atenções, porém, permanecia o mesmo: Gael, ainda sentado, ainda imóvel, ainda com o coração em pedaços. Lisa não perdeu tempo. Com um brilho de falsa doçura nos olhos, subiu os últimos degraus da pequena plataforma onde ficava a cadeira do futuro Alfa e, ignorando qualquer sinal de hesitação ou constrangimento, se jogou no colo dele, as mãos em torno do pescoço de Gael, o corpo pressionado contra o dele, e a boca perigosamente próxima dos seus lábios. Ela inclinou-se como se estivesse prestes a beijá-lo. O salão inteiro prendeu o fôlego mais uma vez, como se esperas

