Gael se levantou da mesa sem dizer uma palavra, a expressão dura como pedra, os olhos fixos no corredor que levava ao escritório do Alfa. Cada passo ecoava no salão de refeições silencioso, onde todos pareciam prender a respiração. Seu corpo exalava autoridade, mas havia algo mais: inquietação, dúvida, uma sombra que não lhe saía dos pensamentos. Lisa o observou com o canto dos olhos, mantendo o sorriso que já começava a doer em seu rosto. Ela apertou as mãos sobre os joelhos com força para conter o tremor. Por dentro, o pânico se espalhava como fogo em palha seca. “Ele descobriu”, pensou, tentando manter o olhar fixo no café à sua frente. “Ele não está sentindo o chamado do laço... Deus, ele vai me matar.” Dentro de sua mente, uma presença escura se ergueu com frieza. A voz de Treva, s

