O rosnado baixo de Vitor reverberou pela enfermaria, carregado de ameaça. Seus olhos negros estavam cravados em Pedro, e a tensão no ar era densa como uma tempestade prestes a explodir. "Por um acaso está me vigiando, Pedro?" A pergunta veio como uma lâmina afiada, e por um momento, o silêncio foi absoluto. Pedro, no entanto, não se abalou. Ele sorriu de canto, aquele sorriso despreocupado, quase insolente, como se a pergunta de Vitor não merecesse ser levada a sério. "Que isso, Alfa... Por acaso ia fazer algo que precisa de vigilância?" Gael assistia a troca entre os dois, e a animosidade era palpável. Os dois homens se encaravam como predadores prestes a se enfrentar, os músculos tensos, a energia ao redor vibrando com perigo contido. Vitor arqueou uma sobrancelha, seu olhar escu

