136

1376 Words

Novamente presa no escuro de sua mente, Ava gritava, mas sua voz não passava de um sussurro abafado dentro da cela escura onde sua consciência se encontrava presa. Era um lugar frio, sem forma definida, sem paredes, sem teto, sem chão — apenas escuridão por todos os lados, como se estivesse flutuando em um vácuo sufocante. Ainda assim, ela sentia o chão gelado sob os joelhos nus, sentia o peso da solidão esmagando seus ombros como uma corrente invisível. Havia algo mais ali. Um som. Um choro. Um soluço fino, infantil. Ava congelou. "Alguém aí?" sussurrou, a voz rouca, quebrada pela angústia e exaustão. O choro persistia. Fraco, distante. Como se a garotinha estivesse a muitos corredores de distância. Mas não havia corredores. Não havia portas. Não havia janelas. Não havia sequer luz. “

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD