A madrugada já se esvaía quando Vítor avistou um banco de madeira desgastado sob a copa espessa de uma árvore antiga, às margens da trilha. O lugar era discreto, afastado do caminho principal, onde o silêncio era apenas interrompido pelo som distante dos grilos e o vento deslizando entre os galhos. "Vem", disse ele, parando repentinamente. "Vamos nos sentar ali. Vou te contar a minha história." Heron arqueou as sobrancelhas, confuso com a súbita oferta de i********e. Ainda assim, assentiu com um leve movimento de cabeça. Mas ao acompanhar Vítor, franzia o cenho com crescente inquietação. O cheiro estranho que o incomodava desde o início da caminhada... vinha dele. Não da mata, não de uma queimada distante, mas do próprio Vítor. Uma mistura quase imperceptível de fumaça e magia sutil, com

