O sorriso de Sam foi pequeno, quase imperceptível, mas Gael notou. Era um gesto silencioso, uma rendição sem palavras. O garoto estava ferido, confuso, e, no entanto, ao encarar Gael com aquele leve sorriso nos lábios, parecia encontrar algum tipo de abrigo. Gael não sabia exatamente o que aquilo significava. Não conseguia compreender tudo o que se passava na mente de um vampiro, mas uma coisa ele podia sentir com clareza: Sam confiava nele. Confiava de forma instintiva, visceral. Era como se, apesar de toda a dor, de toda a confusão e medo, algo dentro dele reconhecesse Gael e Heron como figuras seguras. Protetores. Irmãos de alma. E Gael também sentia aquilo. Não sabia explicar, mas havia uma conexão ali. Algo que ia além de raças, além de sangue. Ele sabia, com uma certeza tão firme qu

