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Submissa do Rei do Morro

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🔥 NOVA FASE VIP LIBERADA!🔥

Ela foi entregue como pagamento.

Ele a marcou como posse.

Agora, ela pertence ao rei.

Isabela sempre acreditou que poderia escapar da violência que rondava as vielas da favela onde nasceu. Estudiosa, sonhadora, com um futuro promissor pela frente — até o dia em que seu pai contrai uma dívida impagável com o homem mais temido do morro: Caio Moreira, o traficante que comanda tudo com punho de ferro, conhecido como o Rei do Morro.

Em vez de dinheiro, Caio exige Isabela como pagamento.

E ela, sem escolha, é levada para a mansão que fica no topo da favela — onde ele governa como um deus entre mortais.

Frio, calculista e autoritário, Caio a quer de corpo e alma. Ele a quer submissa.

Mas Isabela não é tão fácil de quebrar. E quanto mais ela resiste, mais ele se vê fascinado.

No meio de armas, lealdades perigosas e um mundo onde o amor é uma fraqueza, nascerá uma paixão doentia, intensa e incontrolável.

Isabela terá que decidir: fugir de Caio... ou se perder nele para sempre.

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Capítulo 1 – A Dívida do Meu Pai
Isabela Acordei com o barulho dos tiros. Era como um despertador macabro que ecoava quase todos os dias. A favela nunca dormia em paz por muito tempo. Esperei alguns segundos. Um, dois… três disparos. Depois, silêncio. O tipo de silêncio que pesa, que carrega a dúvida de quem sobreviveu. Levantei da cama com o coração acelerado. Minha mãe já estava de pé, arrumando a cozinha como se nada tivesse acontecido. Sempre admirei essa força que ela fingia ter, como se o caos ao redor não a afetasse mais. Mas eu sabia. Cada ruga nova no rosto dela era mais um dia de tensão, mais uma dívida emocional que ninguém pagaria. — Mãe, o pai saiu de novo ontem à noite? — perguntei, me aproximando dela. Ela parou de cortar a cebola e me olhou. Foi um segundo apenas. Mas o olhar dela entregou tudo. Tinha algo errado. — Saiu — respondeu baixo, voltando ao que fazia. — Disse que ia resolver umas coisas com o Ligeirinho. Meu estômago revirou. Ligeirinho era o agiota da comunidade. O tipo de homem que sorria com a boca e ameaçava com os olhos. Meu pai devia a ele há meses. Primeiro foi um empréstimo pequeno. Depois, outro maior. Quando dei por mim, já estávamos vendendo a TV da sala e as panelas boas. — Mãe… você acha que ele... — respirei fundo — ...acha que ele tá metido com o pessoal do alto? Ela não respondeu. Apenas limpou a faca no pano e continuou em silêncio. O cheiro da cebola misturado à tensão naquela cozinha me fez engasgar. — Ele nunca demorou tanto — sussurrei, sentindo o frio subir pelas costas. Puxei o celular e liguei. Caixa postal. Liguei de novo. Nada. Fui até o quarto e peguei minha mochila. Minha mente já estava no modo automático, como se algo dentro de mim soubesse que aquele dia seria diferente. Desci a viela correndo, desviando das crianças jogando bola e dos olhares desconfiados. Todo mundo sabia quando algo estava errado por aqui. E hoje, a favela estava mais calada que o normal. Como se estivesse segurando a respiração. Fui direto ao bar do Dudu, onde meu pai costumava passar as tardes. O balcão estava vazio. — Dudu, você viu meu pai? — perguntei, já sem fôlego. O homem, que sempre foi tagarela, dessa vez apenas balançou a cabeça. — Não vi não, Isa. Ele sumiu desde ontem. O povo tá comentando aí... — Comentando o quê?! — exigi. Dudu se calou por um segundo e então se aproximou. — Disseram que ele foi lá em cima. No topo. — No alto do morro? Ele assentiu. — Procurar o Caio Moreira. Meu sangue gelou. O nome de Caio Moreira não era dito em vão. Ele era o dono do tráfico. O homem que comandava tudo dali. O Rei do Morro. Um nome que causava mais medo do que a própria morte. — Por quê?! — perguntei, quase em grito. — Dizem que o Ligeirinho mandou os homens dele atrás do seu pai… e que o Caio chamou ele pra "resolver a dívida". Minhas pernas falharam. — Resolver como? Dudu não respondeu. Mas eu sabia. Quando Caio chamava alguém, só existiam duas saídas: ou você saía carregado... ou não saía. Saí do bar sentindo as mãos trêmulas. Liguei pro celular do meu pai de novo. Caixa postal. As imagens na minha mente começaram a me torturar. Meu pai ajoelhado, sendo arrastado por homens armados. Gritando, pedindo por misericórdia. Não! Ele não podia ter sido tão burro... Fui direto pra casa da dona Mariana, vizinha e fofoqueira oficial da comunidade. — Dona Mariana, a senhora ouviu alguma coisa sobre o meu pai? Ela fez o sinal da cruz antes de falar. — Ouvi dizer que os homens do Caio vieram buscar ele ontem à noite. Estavam com cara de poucos amigos. E depois, silêncio... — Ele tá morto? — Ninguém sabe. Mas olha, Isabela... se ele foi chamado, não foi pra conversa leve. Você precisa se cuidar, menina. Meus olhos começaram a arder. Meu pai podia ser fraco, covarde, beber demais, fazer promessas que nunca cumpria... mas era meu pai. E se ele tivesse feito alguma besteira — e pelo visto fez — quem pagaria o preço? Voltei pra casa e minha mãe estava sentada na cadeira da varanda, imóvel. — Mãe... — me ajoelhei diante dela — a senhora sabia que ele ia lá em cima? Ela apenas assentiu. — Ele me prometeu que era só pra conversar. Que ia conseguir mais prazo. Que ia resolver tudo. — Resolver?! — gritei, as lágrimas escorrendo. — Ele foi negociar com um homem que mata por olhar torto! Ela apertou os olhos, tentando conter a própria dor. — Eu avisei. Ele disse que daria um jeito. Me levantei e comecei a andar de um lado pro outro. — Eles não vão perdoar. Se ele sumiu, é porque Caio está fazendo o que faz de melhor. Cobrar com sangue. Meu coração estava em pedaços. E no fundo, algo me dizia que o preço não seria pago apenas pelo meu pai. Foi então que a campainha tocou. Três toques secos. Aqueles toques que não pedem permissão. Que apenas avisam: estamos aqui. Minha mãe congelou. Eu também. Levantei com as pernas bambas e fui até o portão. Dois homens parados. Altos, armados, tatuagens visíveis, bonés virados para trás. O tipo de homem que anda como se fosse dono do chão. — Você é a Isabela? — perguntou o mais alto. Assenti com um fio de voz. — O Caio mandou chamar você. — Pra quê? Ele sorriu, mas não tinha humor algum naquele sorriso. — Seu pai não conseguiu pagar a dívida. Agora é você quem vai quitar. Fiquei muda. Minha garganta fechou. Meu corpo inteiro tremeu. — Eu não entendi… — Entendeu sim — ele interrompeu. — Junta suas coisas. Você tá sendo levada. — Levada?! Eu não sou mercadoria! — Não? — ele deu de ombros — Pro Caio, você é. E olha só… ele quer te ver ainda hoje. Não faz a gente perder tempo. Fechei o portão com a mão ainda trêmula. Minha mãe veio até mim, branca como cera. — Mãe… eles vão me levar. — sussurrei, quase sem ar. Ela não disse nada. Apenas chorou. E isso foi o suficiente pra eu entender: Meu pai me vendeu. E agora... eu era propriedade do rei.

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