08

902 Words
Terror Narrando - Dessa vez eu que fui dirigindo sentido ao meu morro, não sei o que fazer com essa mina, na verdade não sei nem o que ela é dele ou que c*****o está acontecendo. Mas ela estando aqui, esse cuzão vai aparecer, isso se ele realmente gostar dela. Porém, se gostasse ela não estaria tão abalada como está, e não ficaria com tanto medo dele assim, quem gosta não maltrata, e ela tem sinais de mals tratos. Minha cabeça está pegando fogo, não sei nem o que pensar, meus neurônios estão fervendo. Hoje vai ser um dia daqueles que vou precisar fumar pra ficar tranquilo e não tomar remédio. - Não sei nem o que aconteceu e já estou nervoso e cheio de ódio, não consigo ver uma mancada dessas e ficar suave, nunca curti mina nova, tlg? Sempre peguei mais velhas, ou da minha idade. Essas novinhas são muito emocionadas e da uma dor de cabeça que eu não preciso ter, mas o que me deixou intrigado foi ela se envolver com o ferrugem ou sei lá o que. O cara é bem mais velho que eu, acabado legal, drogado, viciado e psicopata. Isso não entra na minha cabeça. Vai ver ela se envolveu com ele e foi conhecer o monstro depois, é f**a. Elas minas querem se envolver com bandido sem saber da procedência do cara, infelizmente tem que se fuder. - Minha cabeça tá barulhando sinistro, to tenso pra c*****o e nem sei onde vou colocar essa mina. Não curto ninguém na minha casa, não gosto de pessoas no mesmo recinto que eu, não é atoa que nem na boca eu vou direito, mas infelizmente vou ter que ver o que vai ser feito. Não posso deixar ela em qualquer lugar fora das minhas vistas, não sei também se ela pode tá tramando com ele, são muitos porquês, sou escaldado com tudo mesmo. - Passei pela barreira chinelando e fui direto para uma casa que é quase do lado da minha, no alto do morro. Ali eu vou ter a visão sobre ela, não gosto de ficar espionando ninguém, mas não sei também qual é da dela. Mas ela vai tem que passar a visão direitinho do que está acontecendo, se não aqui ela não fica, ou melhor, vai ficar e esperar ele brotar pra eu matar ele e deixo ela livre, caso ela não esteja na mancada. - Parei em frente a casa, os vapores já foram para os seus postos, GB foi pra boca e eu entrei na casa com ela, ela quase não fala e eu já curti isso. Odeio muita conversa, gente que fala muito, isso me irrita de uma forma surreal. Prefiro ficar escutando barulho de tiro do que de gente falando. - Ela entrou na casa e ficou olhando tudo, a casa não é das melhores, aqui eu só uso mesmo quando a Gláucia vem pra cá, mas essa aí é outra fita e pra outra hora. Terror: Então, é aqui que você vai ficar. Mas antes disso quero que você me conte tudo o que está acontecendo, não quero entrar nessa de óculos. Até porque não sou maluco, então seja sincera e fale a verdade pra você não se prejudicar ainda mais. - Falei olhando pra ela que piscou os olhos algumas vezes. Maria Clara: Eu não sei nem por onde começar, na verdade. - Disse olhando pro chão, já fiquei puto, pra mim quem não sustenta o olhar está mentindo. Terror: De preferência, do começo. E olha pra mim, quando você estiver conversando comigo, você olha pra mim. - Falei um pouco arrogante pra ela pegar a visão dela. - Sentei em um sofá e ela no outro, ficou me encarando e vendo por onde ela iria começar. Só saio daqui quando ela me falar tudo que eu preciso saber, e tomara que em não minta, se não vai estar fudida e cavando a própria cova igual ao desgraçado lá. Maria Clara: Vou resumir pra você porque é uma história longa, mas se preferir posso falar tudo. - Disse me olhando nos olhos, aí sim p***a, tem que sustentar o olhar. Terror: Conta da forma que você preferir, só não fica enrolando. - Disse já impaciente. Maria Clara: A aproximadamente 6 meses atrás, meu pai teve um enfarto e eu fiquei sozinha. Depois que passou uma semana do enterro do meu pai, o Ferrugem foi na minha casa, dizendo que meu pai tinha uma dívida alta com ele, perguntei o valor e era absurdo, nem com a rescisão que a empresa que meu pai trabalhou e me enviaram a quantia, não daria para pagar. Meu pai nunca foi usuário e nunca foi de beber, então de fato, não sei que dívidas são essas. Só sei que ele me deu 24h pra pagar ele e caso eu não pagasse, ele iria me pegar como forma de pagamento. Tentei conversar com ele, que pagaria por mês, arrumando um emprego, ou daria o dinheiro todo da rescisão e pagaria as demais parcelas por mês, ele não aceitou. Passou as 24h e ele mandou os seguranças dele me buscar. - Disse chorando e olhando pra baixo, com aquele olhar de culpa, respeitei o tempo dela pra ela retomar o que estava me contando. Terror: Não vou te pressionar, se quiser a gente termina essa conversa amanhã. - Falei com a cabeça a milhão.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD