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1088 Words
Terror Narrando - Tirando o fato de ter ficado totalmente desajeitado e desconfortável com essa demônia encostando essa b***a em mim, eu nunca dormi tão bem em toda minha vida. Só não pode virar costume, se não fodeu, pior que eu vou sentir falta, quando isso não acontecer. A vida do bandido não é fácil, bagulho é f**a. Por mais que eu tenha dormido pesado, ela saindo do meu lado, já me despertou rápido, ninguém mandou ela sair. - Ela tem um cheiro único, que é só dela. Os cabelos imensos e cheirosos no meu nariz, isso é pior que drogas parceiro. Fico desacreditado de como ela é tão linda e tão natural, mulheres pagam pra ter esse corpo e essa beleza que ela tem sem fazer nenhum esforço. Mas não posso ficar pensando nessas coisas, eu e ela não tem como, a diferença de idade é gritante, já tenho muitas responsabilidades nas minhas costas e não estou afim de mais um problema. Nunca tive um relacionamento na minha vida e nem sei o que é ter isso, na verdade acho que nunca me adaptaria. Já sou "preso" por ser quem eu sou, não posso ir em muitos lugares e nem ter uma vida normal, imagine viver preso em um relacionamento também, não tem como. - Sem contar que ela também possívelmente nunca teve nada sério com ninguém, acho ela madura pra muitas coisas, mas quando envolve relacionamento é f**a, acho que só teria dor de cabeça. Ainda mais ela sentindo o gosto da liberdade agora, não vai se prender novamente. Sem contar que agora ela está na Rocinha né, não é porque é meu morro não, mas isso aqui é o puro suco do Rj, n**o se faz aqui e com ela não será diferente. Só não quero que ela fique por aí com vários arrombados e depois vem pra minha casa, f**a-se. Não vou entender legal! - Na verdade ela não deveria nem ficar com ninguém estando aqui, questão de senso. Minha cabeça vai longe e eu nem sei se a mina tem planos de se envolver com alguém, tomar no cu, minha cabeça é a minha pior inimiga. - Ela foi no banheiro e já voltou pra cama, hoje eu vou aproveitar essa conchinha e dormir tudo que eu não dormi durante tempos. Quem diria que alguma mulher pisaria na minha casa, ou melhor, dormiria comigo no meu quarto, logo eu que odeio pessoas e alguém no mesmo ambiente que eu. Em tão pouco tempo ela já chegou trazendo mudanças, bagulho que muita mulher tentou tempos, ela conseguiu sem nenhum esforço. Óbvio que tem o motivo da história dela também, talvez se não fosse isso, não aconteceria. - Mesmo sendo uma pessoa r**m, com ela não consigo ser e nem deixar que ela se vire sozinha com seus problemas, assim como fizeram comigo. Não é só por odiar o Ferrugem e ela ser um ponto fraco dele, não estou usando ela pra isso, foi por questões de solidarizar mesmo com tudo que ela tá passando e óbvio que disso vou tirar proveito pra chegar no cuzão lá. - Fico de cara em como esse cara achou que uma mina como ela iria querer algo com ele, ai ele brincou pra c*****o, viajou grandão. Voltamos a dormir e quanto mais eu dormia, mais eu estava gostando disso e de ter ela na minha cama. Não deve ser tão r**m ter alguém, talvez. Maria Clara: Terror, já está anoitecendo, precisamos levantar e comer algo. Pelo amor de Deus, minha barriga já está roncando. - Disse olhando pra mim. Terror: Vamos hahahah, vou pedir alguma parada pra nós comer. - Falei me espreguiçando. Maria Clara: Vamos lá na casa, pegar aquelas compras e eu faço uma janta pra gente, estou com fome de comida. Também tenho que pegar minhas coisas pra tomar um banho, estou com o teu cheiro, pavor. - Disse como se isso fosse a pior coisa do mundo, fiquei bolado. Terror: É r**m ter meu cheiro? Não te entendi sua mandada. - Falei incrédulo. Maria Clara: Lógico que é, não sou nada tua pra ter teu cheiro, tenho que ter o meu. Mandado é tu, me respeita em. - Disse levantando da cama. Terror: Aqui as pessoas me devem o respeito, sou eu que mando. Não preciso respeitar ninguém! - Falei e fui pro banheiro. Maria Clara: Aí é que tu se engana, vai me deixar careca, vai me dar vinte paulada ou o que for, mas vou te tratar exatamente igual, seu lindo. - Disse abrindo a porta e indo pro quarto dela. Terror: Eu gosto assim, quando me peita de igual pra igual. Tu só não vai ficar com fome, porque eu também estou. - Falei gritando do banheiro e essa mandada nem respondeu. - Tomei aquele banho rápido, mas revigorante. Com a porta aberta e os c*****o, esqueço real que ela tá aqui, viajei. É f**a, não sou acostumado com ninguém, até eu me acostumar ela vai passar uns perrengues, ou melhor, vamos hahaha. - Ela tomou um banho no banheiro do quarto dela, veio de toalha pedindo uma blusa e uma cueca, aí já começou os meus perrengues, to dizendo. Pior que ela não faz nem na maldade, essa mina não tem cara nem de que já beijou na vida hahahahah. Ela se vestiu e fomos lá na casa. - A maldita me fez simplesmente carregar todas a sacolas das compras, ela colocou tudo nas sacolas novamente, pois já tinha guardado, e eu fui carregando tudo, não sei nem quantas voltas eu dei neste c*****o. Ia pedir os seguranças, mas ela veio me falar que eles não são pagos pra isso, fiquei de cara com essa mina, ela me bota no meu lugar legal hahahahah. Depois carreguei as paradas dela de roupas e fomos pra casa. - Ajudei ela a guardar as compras, depois fiquei na sala jogando vídeo game enquanto ela fazia uma larica pra nós. O cheiro já estava subindo e eu já estava agonizando de fome, de dez em dez minutos ia na cozinha perguntar se já estava pronto, igual criança mesmo. - Ela com a minha camisa, cozinhando na minha cozinha e pra mim. Parece até coisa de outro mundo, se um dia alguém me dissesse que isso iria acontecer, eu diria que era mentira real. Minha cozinha nunca nem foi mexida, esses bagulhos de utensílios, tem de tudo, mas nada nunca foi usado. Agora, pela primeira vez na vida, isso tá acontecendo. Tô ficando b***a mesmo.
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