Capítulo 04

1323 Words
O estofado do carro me dava náuseas,fedia a Andrew,e fedia muito bem! Queria pular pela janela do carro e me matar,era o mínimo depois de novamente me pegar imaginando coisas sexualmente quentes por aquele monstro. Mas pensando com cautela,sentir aquele homem grande todo suado me dominando no banco de trás,bem neste estofado de couro que cola nosso suor e deixa a situação mais quente e... -Chegamos p***a!-O homem grita me fazendo acordar daqueles malditos pensamentos.-É surda agora?! Puxo o ar do vento que me vem ao rosto quando a vidraça da janela é aberta e vejo com clareza um prédio nada muito chamativo. -Desculpa não ter te ouvido,tava imaginando como deve ser gostoso tranzar com o seu chefe. Ele suspira. -Faça o favor de sumir daqui garota! -Me obriga. Ele gira os olhos abrindo a porta ao seu lado do volante e sai atravessando a frente do carro e vindo até a calçada abrindo a porta para mim e dou um sorriso debochado. -Olha só quem resolveu ser educado. Saio sem pressa e quando piso no concreto liso ouço ele fechar a porta do carro e derrepente aparecer na minha frente e me pegar pelo ombro sacundindo meu coque quase o desmanchando. -Mas que diab... -To levando a mercadoria à venda,vamos fingir que é uma porquinha muito gordinha e que fede a sobras da noite passada!-Enquanto ele fala me leva subindo uma escada escura e quando chegamos em uma porta e entramos através de um cartão de acesso ele me põem em pé ao lado de um segurança e sopro meu cabelo por cisma da minha máscara.-Ta satisfeita agora donzela?-Ele debocha e eu giro os olhos. -Devo dizer obrigado ou falo não fez mais que a merdinha da sua obrigação? -Anda logo!-O outro homem ordena e suspiro,vamos pensar,neste confím do inferno deve haver um banheiro,se meus pensamentos idiotas e ingênuos tiverem certos uma janelinha que dá para fugir estaria lá ao lado das pias,certo? Errado,eu Júlia teria que testar essa bosta de teoria. -Esse cavalo não deixou eu ir no banheiro,estou tão apertada!-Pressiono as minhas mãos entre minhas pernas,ainda bem não tinha pensado em vestir um vestido apertado. -Sua v***a! Nem se quer falou disso comigo no caminho! -Quer que eu faça xixi no meio dos tais "colaboradores" ou não? Estou a suas ordens! Dou uma piscadela para ele que suspira esfregando seu polegar e dedo indicador em seus olhos irritantemente,e derrepente me segura com força pelo braço e começa a me puxar. -Vamos logo então! Havia um corredor extenso,uma parte dele era de chão todo aveludado e a outra parte a sujeiras e ratos,vi quando saiu três mulheres de máscara bem arrumadas com um crachá no peito esquerdo escrito "submissa" que isso temos classificações aqui mesmo em,cadê o meu cracha de "Esta mulher está ferrada!" Ficaria uma graça em mim. -É aqui.-Olho para o homem e para a porta velha de metal a minha frente. -Ta que eu não sento pro meu chefe mas você não vai me obrigar a usar o vasso-sanitário daqui. -Aquele banheiro é exclusivo para as submissas dos vendedores,você é lixo comparada a elas. Suspiro batendo meu braço contra mim mesma. -Sou muita carne pra ser comparada como lixo,se me dá licença! Começo a caminhar com rapidez para o outro lado do corredor,por nada seria mais humilhada do que já estava sendo,apessar que talvez o banheiro imundo tivesse mais chances de ter uma janela para a qual daria para fugir,mas quem não arrisca não petisca. -Júlia! Blá!blá!blá! Entro com violência e olho bem para a mulher que retocava o seu batom vermelho vinho,ela estava muito parecida comigo,era morena como eu e usava um coque flor,seu olhar por trás da máscara idêntica da minha me analisa através do espelho e derrepente se vira para mim quando eu já ia entrar em um dos box. -O que uma mercadoria está fazendo neste lado do corredor? Suspiro,lá vem. -Não sou mercadoria de ninguém,sou mulher como você,sendo forçada a ser file servido na mesa do rei,não tente diminuir sua situação da minha ok? -Eu chamo os guardas ou você chama?-Era sério que até aquela mulher me trataria como algo qualquer? Que categoria era está? Da qual ela podia se gabar tanto? Já estava começando a me cansar de olhar na cara de pessoas folgadas e estúpidas. Dou meia volta,educação por aqui seria o de menos,ouço seu salto vim em minha direção mas quando passo pela porta vejo a chave moscando na maçaneta e apenas giro a tranca e retiro a chave jogando no canto final do corredor e ouço suas batidas. -O que pensa que está fazendo?! Me tira daqui sua nojenta! No fundo dou uma risada interna e começo a caminhar tranquilamente,o homem chato estava ainda lá me esperando e ficou me observando caminhar livremente até que meu passeio livre acaba sendo puxada com um pouco de violência pelo braço e meu olhar é parado diante os olhos azuis penetrantes que se escondiam na sombra da sua máscara preta. -Por que estava demorando tanto no banheiro? Venha logo meu bem!-Ele me puxa segurando firme em minha mão,aquela mão suada e pesada encostava em meus dedos como bons namorados e meu coração dispara sem parar um segundo afogando minha respiração. Era Andrew me puxando e nem se dava conta de que era eu,e Meu Deus! A mulher no banheiro era a sua submissa! Ta de brincadeira?! Ele me chamou de "meu bem"?! Ta vou ter um infarto,olho até para trás na esperança negativa daquele cara gritar alto que o nosso chefe estava confundido os pares,mas nada fez. -Senta ao meu lado por favor,querida.-Andrew afasta a cadeira para que eu sente,a mesa era longa e muito grande,tinha vários homens sociais com mulheres que pelos sorrisos pareciam muito desejáveis ao seus lados todas com aquele maldito cracha e percebo que eu não estava com um. E p***a,o Andrew chama a submissa dele de querida?! Quem é este homem no momento que estou conhecendo?! -Conseguiu tirar a mancha do champanhe?-Ele pergunta se sentando e olhando diretamente para os meus lábios,não é possível que ele não saiba diferenciar a mulher dele de outra qualquer. Meus dentes tremem na boca e engulo seco tentando olhar confiante para ele. -Sim,agora está tudo bem.-Andrew abre um sorriso para mim,posso acordar agora? Ta torturante dimais! Ver os lábios daquele maldito tão próximo e tão lindo sorrindo parecia uma dádiva,aquela bastarda folgada tinha sorte ou azar? Muita hora nessa calma! É só o cara que eu particularmente odeio,mas tem mais eu poderia ter gritado falando que era a Júlia,nos meus pensamentos eu choramingava desacreditada no que estava me ocorrendo. Me ajeito na cadeira e fico com meus braços na frente para ninguém notar que não estava com o cracha,quantos minutos até alguém perceber que a mulher tava aos berros no banheiro? O pior calafrio da minha vida foi sentir a mão de Andrew em minha coxa nas extremidades da minha virilha,todo meu corpo ficou em choque,quanto tempo não sentia um homem apertar tão forte a minha pele? E Meu Deus a boca dele estava tão próxima da minha orelha. E estava ridículo o quanto eu parecia uma esquilinha assustada. -Quando chegarmos,quero que vá direto para o meu quarto e peça ajuda a minha empregada para te amarrar com os braços para trás no teto.-Ele sussurra baixo soprando em meu ouvido,todo meu corpo arrepiou,Andrew iria amarrar está noite aquela mulher no seu quarto e sabe lá Deus o que mais ia rolar entre quatro paredes. Eu estou tão ferrada. Obrigado pela leitura!
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