Sete da manhã! Depois da madrugada não muito prestigiosa,outros murros na porta do meu apartamento,levantei na base da fúria,e abri a porta com os cabelos mais pra cisma do que pra baixo,e era Bernardo,seu sorriso fácil de ser visto se abre bem amigável pra mim e derrepente estende uma rosa de plástico em minha direção e eu pego o encarando quase o expulsando.
Mas por fim começo a coçar a minha cabeça bocejando para dentro da sala e ouço ele fechar minha porta logo atrás de mim.
-Bom dia minha dançarina favorita!
Jogo a rosa no chão abrindo a minha geladeira,olho ao redor e abro o freezer jogando com força a lata gelada de cerveja na direção de Bernardo que pega no ar se jogando no sofá.
-Estou com fome.-Resmungo entre os dentes o encarando e ele faz cara de pena pra mim.
Bernardo era um cara de 1.77 de altura,branquelo e bonitão,não era lá aquelas coisas no meu ponto de vista,travalhava em uma joalheria e quem vê os trapo que ele usa nem imagina o trabalho pesado que ele faz por detrás dos panos,e nem eu mesma sei do seus negócios.
-Quer que eu te acompanhe até o supermercado?
-Claro.
Ele sorri,e eu apenas passo pelo seus olhos indo até meu quarto se trocar,samos quase irmãos eu diria,já o vi tomar banho dúzias de vezes enquanto eu ficava sentada na sua privada,depois do que aconteceu com Brunna digamos que ele me acolheu,ele também é dez vezes mais velho.
-Ah! p**a merda já ia esquecer de falar,o seu patrão ta lá em baixo.
Arrega-lo meus olhos e segurando apenas a blusa regata na frente dos meu sutiã coloco meu rosto pra fora do meu quarto.
-O sérvio?!
-Que sérvio? É aquele barrigudo que você tanto odeia.
Me desânimo tão rápido quanto me animei,e por quê diabos fiquei elétrica derrepente?!
Visto a blusa na força do ódio e prendo meus cabelos castanhos em um coque bem frocho,e passo por ele abrindo a porta com violência.
-Já estamos indo?
-Não o i****a,eu vou ver o que o barba azul quer,rolou umas coisas ontem a noite e preciso te contar.
-Vai lá.-Ele fala bufando.
Mal desço o pequeno prédio nada chamativo e na portaria já via a mão dele escorado na porta,seus dois anéis coberto a ouro chamava a atenção,difícil não notar.
Ele coça a sua barba quando me alcança de vista e cruza seus braços parecendo um segurança mas de segurança não tinha nada,me aproximei suspirando e ele me olhou de cisma a baixo.
-O que é?-Pergunto impaciente.
-O sr.Kovac vai ter um jantar está noite com alguns colaboradores e possíveis rivais de compra e vendas,você terá que ir para ficar de oferta ao público alvo,vá com um vestido elegante e de máscara,nada casual e vulgar.
Aquilo é sério? Vou ser oferecida como mercadoria?! Não mesmo!
-E ele?
-O sr.Kovac vai estar sendo acompanhado por uma submissa,não pense em fazer nenhum tipo de gracinha e muito menos não estar pronta para quando eu vim lhe buscar!
-Se ele quer me vender pelo menos tenha coragem de dizer na minha cara!-Falo girando os olhos e empinando o nariz.
-O sr.Kovac não perde tempo dando recados para mercadorias.
Cemi-cerro meus olhos pro velhote cara de pastel e dando uma pequena vista para o porteiro faz uma expressão de surpreso e que estava gostando do meu desacato ao meu próprio patrão.
-Você tem mais cara de mercadoria do que eu!-Vejo quando ele suspira,inclusive o nome dele era Queiroz,sim,Queiroz.
-Se refere a meu peso,não fico ofendido,quem tem cara de v***a é você Júlia.
Um ponto para o barrigudo,zero pontos pra mim.
-Até quando vou odiar sua cara?-Questiono e ele sorri.
-Eu só sei,que não ta segurando sua língua ai na boca porquê não sou mais o seu superior,tem sorte,ou pior,azar.
Com toda certeza era azar! E ainda nem me caiu a ficha de que eu era mercadoria e naquela noite eu poderia ser servida como oferta! E sabe lá por quanto dinheiro,eu tinha que fazer alguma coisa pelo meu próprio bem.
Bernardo me ajudou fazer uma compra básica,nem todo dinheiro que eu acúmulo quase quebrando um osso em cisma de um palco poderia-se levar uma vida de luxo,então economia acisma de tudo.
Procurei pela minha cômoda meu melhor vestido,Bernardo comprou uma máscara cinza que tampava apenas os olhos e a par do nariz,acabei não revelando ainda a bagunça que começou a rolar comigo,e acho que foi até bom assim.
E perfeito,o vestido vermelho que comprei e nunca usei,ele era longo,amarrava na nuca e deixava as costas bem nua,ficou muito bem em mim até,trançei meu cabelo e o fiz de coque,o meu salto mais baixo e vermelho veludo ficou um pouco apertado mas estava ótimo.
A bozina chata do lado de fora as oito e ponto da noite começou a tocar,olhei pela minha janela e era um carro preto parecido com o que atropelou minha tia,senti as batidas do meu coração bater mais forte a cada segundo como um flash-back da pior cena da minha vida.
Quando aproximei segurando uma mini bolsa branca saiu um homem de terno alto já supoio que era um dos seus seguranças ou algo assim.
-Júlia entre logo.-Que modos são estes? Eu realmente cai na ilusão de esperar daquele homem um "Entre sra.Júlia,por favor."
-Fala com educação que ai eu penso no seu caso.
O homem lambe os lábios me analisando.
-Você é uma submissa do sr.Kovac ou mercadoria?
-Tenho cara de quem deixaria aquele merda me fazer de cachorrinha?
O homem sorri pondo a mão em sua cintura,pelo vistos todos andavam bem armados e minha boquinha deveria ficar quieta.
-Nos dois sentidos você é uma cachorrinha,mas educação eu tenho para as que pertencem sexualmente a ele,a você eu só devo ter dó.
Todos que trabalham pra esse homem deixava as coisas bem esclarecidas,eu querendo ou não teria que segui-lás,quando fui puxada para dentro do carro temia pela minha própria vida,e se eu fosse realmente vendida esta noite,iria para a Sérvia? Viraria uma escrava de um velho tipo o meu patrão barriga de chopp?!
Obrigado pela leitura!