Ele estende a mão, seus dedos tocando de leve a minha pele. O contato, mesmo breve, envia uma corrente elétrica pelo meu corpo. Tudo em mim se acende, e tento disfarçar, lutando para me manter no controle. — Eu devia ter lembrado você de passar protetor — ele murmura, como se falasse para si mesmo. Sua mão repousa no meu braço, o calor do toque é quase insuportável, mas de uma forma que me faz querer mais, que me faz desejar o impossível. — Eu... não tinha — a minha voz m*l sai, um sussurro perdido no silêncio sufocante entre nós. Ele me encara por um instante longo demais, e sinto algo dentro de mim desmoronar. — Peça para Marta comprar, eu pago — sua voz é firme, como se não houvesse discussão possível. — Não precisa — tento argumentar, mas ele me corta. — Precisa! — Está certo —

