Ettore Acelero pela estrada de terra, ansioso para avistar a minha pequena. A chuva despenca e mantenho os olhos fixos na pista. Tentei ligar o carro mais uma vez, mas nada acontece; dou um soco no volante. Já faz horas que ela saiu de casa. Está sem comer e dirigindo um carro que parece uma bomba-relógio. — Vamos, pequena, onde você está? — pergunto, pisando fundo no acelerador. Malva se perdeu nesse labirinto maldito. Os trovões ribombam no céu. Respiro com dificuldade, um frio na barriga me consome. Chego a uma encruzilhada e não sei qual caminho Malva tomou. Suspiro nervoso; nossa comunicação pelo ponto teve que ser cortada por causa da Juíza. Olho para os caminhos, sufocado, e decido seguir pela esquerda. Continuo reto, cercado apenas por mato e pela chuva torrencial. p**a qu

