A Promessa

1317 Words
LOBO Acordo com a sensação de ser observado. Abro os olhos e ela tá lá. Soraia. Parada no meu quarto, me olhando. p***a, o susto é tão grande que eu me sento na cama num pulo. A cueca boxer preta não esconde p***a nenhuma, o meu p*u tá duro que nem pedra, apontando pra ela como um maldito farol. Eu puxo o travesseiro pro colo, tentando esconder aquela vergonha, aquele desejo que eu jurei que não existia. — O que... o que você faz aqui? — pergunto, a voz saindo mais grossa do que eu queria, cheia de sono e tensão. Mas ela não responde. Em vez disso, vem pra cima. Senta no meu colo, com um jeito que é metade anjo, metade demônio. E me beija. Fico sem reação. A boca dela é macia, quente, um negócio que eu não sentia há... não, nem posso pensar nisso. Minha mente vira um caos. Isso é errado. É perigoso. É uma traição à Joana, à missão. Mas quando ela tira o travesseiro que tá entre a gente, e eu sinto o calor do corpo dela contra a minha ereção, o fogo esquenta de vez. Ela rebola no meu colo, um movimento sujo, gostoso, que me deixa ainda mais doido. O cheiro dela invade meus pulmões, um perfume doce e feminino que já tá gravado na minha cabeça. Não dá. Não tem como negar fogo pra uma mulher dessas. Por esse tempo todo eu tentei me enganar, fingir que era só compaixão, que era só a tensão do perigo. Mas com ela aqui, no meu colo, com essa boca, esse corpo... não tem dúvida. Eu a quero. E, pelo jeito, eu vou ter. — f**a-se! — eu rosno no ouvido dela, e enterro a mão no cabelo, puxando ela pra um beijo mais profundo. É como se uma barreira tivesse caído. Toda a raiva, a frustração, o t***o represado por meses, tudo vem à tona naquele beijo. Eu devoro a boca dela, e ela corresponde com a mesma fome. É uma loucura, uma irresponsabilidade total, mas naquela hora, eu tô cagando pra tudo. Levanto com ela no colo – ela é leve, mas o t***o me dá uma força de maluco – e jogo ela na cama. Tranco a porta. Acendo a luz. Quero ver. Ver cada expressão, cada tremor, cada prova de que isso tá acontecendo. — Eu gosto de ver — digo, e a voz sai rouca, estranha pra mim mesmo. Abro as pernas dela. O vestido é um convite, e quando vejo que ela tá sem calcinha, uma onda de possessividade me domina. É minha. Nesse momento, é toda minha. Caio de joelhos entre as pernas dela e enterro a cara lá. Ela dá um gritinho surpreso, mas logo os gemidos começam. É um som lindo, de mulher sendo bem comida, e isso me deixa ainda mais louco. Faz tempo que não faço isso, mas o corpo lembra. Lembra do gosto, do jeito de fazer ela gemer mais alto, de tremer. Subo pra cima dela, beijo essa boca de novo, e r***o a parte de cima do vestido. Os s***s dela são perfeitos, e eu chupo, mordo, deixo minha marca. O toque é sutil? Talvez não. Tô com fome. Tô com uma fome de mulher que tá me corroendo por dentro, e ela é o banquete. Pulo em pé na cama, baixo a cueca. O p*u lateja, dolorido de tão duro. Puxo ela pela nuca. — Abre a boca vai. — ordeno, e ela obedece, os olhos vidrados em mim. Enfio com força, sentindo a garganta dela se abrindo. É brutal, eu sei, mas ela gosta. Os tapas que dou no rosto dela são mais pra marcar, pra mostrar quem manda aqui agora, e ela geme mais ainda, com um brilho nos olhos cheios de lágrimas que me consome. De joelhos de novo, entre as pernas abertas dela, cuspo na bucetinha inchada. Bato o meu p*u na b****a molhada dela, ela é muito gostosa, esfrego a cabeça do p*u no c******s, e cada gemido que ela solta é como gasolina no meu fogo, ele quer isso tanto quanto eu e ver ela arqueando as costas com meu toque, me deixa ainda mais doido pra f***r com ela. — Me pede — digo, segurando o p*u na entrada, louco pra enfiar logo. — Me fode, Lobo. Me fode todinha, por favor — ela implora, e a voz dela, cheia de desejo, é a coisa mais gostosa que ouvi em meses. Não resisto. Cuspo na mão, esfrego naquela bucetinha linda, enfio dois dedos com força, sentindo ela se contorcer. E então, enfio o p*u de uma vez. — p***a! — o gemido sai sem eu querer. — Que gostosa essa bucetinha apertada. É verdade. Ela é estreita, quente, um aperto perfeito. Começo a meter, e é como se uma mola tivesse estourado dentro de mim. Meto com força, com raiva, com t***o, com tudo que eu tava guardando. Ela arregala os olhos, segura nos lençóis, e geme de um jeito que vai ficar marcado na minha cabeça pra sempre. Agarro o pescoço dela, não com violência, mas com posse. Meto mais forte, mais fundo, até ela gozar, tremendo toda, gritando meu nome. E aí eu não aguento. O rosto aquece, eu dou uns tapas na cara dela, aperto um seio com força, e tiro o p*u pra gozar em cima do c******s, jorrando quente, marcando ela. Caio sobre ela, beijo essa boca de novo, e o gosto é uma mistura de nós dois, de suor e sexo. E então, ela solta a bomba. — Quem é você de verdade? A realidade bate como um balde de água fria. Eu me afasto, ponho a cueca, tentando me recompor. Mas ela não vai deixar barato. Ela fala do Miguel, do grito, da minha proteção. E eu, naquela fragilidade pós-sexo, na culpa que já tá me comendo vivo, confesso tudo. O menino é meu filho. Tô atrás da Joana. A expressão dela muda na hora e eu me sinto um merda. Um merda completo. Usei ela. E pior: gostei. Ela vai pro quarto dela, e eu fico ali, me odiando. Me odiando por ter traído a Joana na minha cabeça e no meu corpo. Odiando ela por ter vindo aqui, por ter me tentado. Odiando a mim de novo por não ter resistido. Meia hora depois, ela volta. O olhar tá diferente. Decidido. — Eu vou te ajudar — ela diz, firme. — Vamos achar sua mulher. Depois você vai embora com ela e com o seu filho. Com a sua família. Sinto as palavras dela como um soco no estômago. Ela tá me dando a salvação, e ao mesmo tempo, tá se afastando. Eu não queria machucar ela, mas sei que machuquei. Usei o corpo dela e joguei a verdade na cara, mostrando que ela nunca foi nada além de um meio pra um fim. Mas a gratidão... p***a, a gratidão é maior que qualquer coisa nesse momento. Ela é a única esperança real que eu tenho dentro desse inferno. — Tá — eu digo, a voz saindo baixa. — Obrigado, Soraia de verdade. Eu prometo te ajudar a sair dessa também, sã e salva. Ela acena com a cabeça, vira as costas e sai. Eu sei que não devia ter tocado nessa mulher, por mil motivos, mas meu corpo precisava demais dela. Agora ela está magoada comigo e com toda a razão do mundo. Pela primeira vez desde que tudo começou, desde que perdi a Joana e o Miguel, eu sinto que há uma chance real. Uma luz no fim do túnel. Mas essa luz veio com um custo. E o custo tá no olhar machucado da Soraia, e na culpa que agora eu carrego não só por não ter protegido minha família, mas por ter falhado com outra pessoa que, no meio dessa merda toda, se importou comigo.
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