No dia seguinte, Claire acordou com um objetivo claro na cabeça: testar o vestido de noiva em casa, “só pra ver como fica com a luz da manhã”, segundo ela. Acordei com ela pulando na cama, completamente elétrica, vestindo um roupão branco que mais parecia ter saído de um hotel cinco estrelas do Japão. — Acorda, meu amor! — ela disse, sentando-se em cima de mim com duas xícaras de café na mão. — Hoje é dia de provar a beleza celestial de Claire de Hikari em estado nuptial! — Que horas são? — murmurei, tentando entender se estava sonhando ou se aquilo era real. — Horas de ser feliz! — ela gritou, me entregando uma das xícaras. — Levanta, que a costureira tá vindo aqui! — Aqui? Na nossa casa? Claire, a sala tá cheia de caixas do restaurante! — Exatamente! Vai ser uma passarela industrial

