E então, curiosamente, elas pararam. Sem aviso, sem pistas. Nenhuma nova mensagem anônima chegou naquela semana, nem na seguinte. A caixa de entrada permaneceu em silêncio. No restaurante, Claire parecia mais leve. Voltamos a focar no projeto do Hikari Dois, com ela mergulhada em catálogos de decoração e ideias mirabolantes para o cardápio. Eu a acompanhava em tudo, inclusive nas tardes de degustação, onde provávamos pratos novos e discutíamos o nome ideal para cada um. — E se esse aqui se chamar "Sopro de Kyoto"? — sugeri, experimentando um sashimi de salmão com molho cítrico. — Muito poético. Gosto. — Claire riu. — Você está se saindo melhor do que eu nisso. — Claro. Sou o poeta dos peixes crus. Ela gargalhou alto, jogando a cabeça para trás. Vanessa também começou a frequentar mai

