Depois da pausa à beira da piscina, onde Eloá ensaiou sua dose de vulnerabilidade misturada com ironia, voltamos para o salão principal. O evento ainda estava rolando — garçons circulando com taças de espumante, um grupo de jazz agora dominando o ambiente, e aquela atmosfera típica de noite cara, cheia de sorrisos forçados e julgamentos silenciosos. Eloá parecia energizada. Seus olhos brilhavam como se estivesse prestes a estrelar o ato final da sua própria peça. — Vamos fazer render, Logan. Se for pra fingir, que seja com excelência. — Já sinto até medo — murmurei. — Medo é o primeiro sinal de que você tá vivo. Agora me dá a mão e sorri. Eu sou a mulher da sua vida, lembra? Voltamos ao centro do salão de mãos dadas, como dois veteranos de um romance recém-renovado. Um casal de empres

