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O COWBOY QUE NÃO ME AMAVA

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Blurb

Ana Clara Collins é uma garota de 17 anos, que em breve irá entrar para a faculdade, por ser a única mulher da família sempre foi muito protegida pelos seus pais Luan e Saimon e pelos seus irmãos Pietro e Rafael. Ela nunca se quer deu um beijo na boca e isso a incomoda muito, pois ela nunca viu uma garota entrar na faculdade sem ter beijado na boca antes. Ana Clara mora em uma fazenda, o seu pai é dono de uma hípica, ela é apaixonada por cavalos e é taxada como a esquisita pelos seus irmãos. Ela prefere a companhia dos cavalos do que dos seus próprios irmãos, por isso ela passa o dia todo na hípica. Começou a trabalhar recentemente na fazenda, um capataz chamado Rick, um homem de 35 anos, m*l humorado e turrão, ele odeia o fato de Saimon deixar Ana Clara fazer o que quiser na fazenda, ele odeia meninas mimadas. Ana Clara acaba se apaixonado por Rick, por mais que ele seja m*l humorado, é um homem muito bonito e está sempre por perto, Ana Clara decide que será com ele o seu primeiro beijo e a sua primeira vez, ela passa a criar situações para que os dois fiquem a sós, até que um dia ela consegue o que queria, o que ela não contava é que o seu pai Saimon viria a situação e a obrigaria a se casar com Rick. Ana Clara era apaixonada por Rick, mas ele não é apaixonado por ela, será que com o passar do tempo, ele irá se apaixonar por ela?

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Capítulo 1
Clara Meu nome é Ana Clara Collins, tenho 17 anos, e essa é a história de como fui obrigada a me casar com o capataz da fazenda do meu pai. Minha família é composta por cinco pessoas, sou a única mulher, já podem imaginar como a minha vida é difícil, meus pais são gays, um complementa o outro, meu pai Luan é vice diretor de uma empresa de moda, ele é mais afeminado, mais compreensivo, conversa até pelos cotovelos, vive fazendo piadinhas, já o meu pai Saimon é dono de uma hípica e também um rebanho de gado Nelore, ele é rústico, mente pequena, tudo ele leva para o pessoal e é super ignorante com certas coisas. Meus irmãos Pietro e meu gêmeo Rafael, fazem o que querem, eu já não posso, eu tenho 17 anos, prestes a completar os meus 18 e nunca se quer dei um beijo na boca. Na escola o Rafael sempre ficava em cima, não me deixava conversar com os meninos, e quando acontecia de conversar com algum menino, ele chegava em casa e contava para o meu pai Saimon, que me dava uma bronca, e por esses motivos, nenhum menino da escola nunca me pediu um beijo ou talvez eu não seja atraente, faziam piadas, me chamavam de a garota dos cavalos. Em dois meses eu vou começar a faculdade de medicina veterinária, vou ser a única caloura que nunca beijou na boca, isso é uma coisa que me incomoda muito, será que na faculdade vai ter alguém que vai se interessar por mim? Bom, eu espero que sim, não quero ser virgem para sempre. Minha família mora a poucos metros da hípica, eu cresci rodeada por cavalos, ganhei o Angus quando eu tinha dez anos, depois de insistir muito, a mãe do Angus morreu no parto, foi um parto bem complicado, mesmo com a ajuda dos veterinários, ela não resistiu, Angus ficou órfão, ele era um potro tão lindo, eu me apaixonei por ele, desde a primeira vez que olhei para ele, um cavalo requer muitos cuidados, e o meu pai sempre achou que eu não teria responsabilidade em cuidar de um, ainda mais de um órfão, mas eu cuidei e cuido muito bem do Angus, no inicio foi mais difícil, mas agora que já me acostumei com o serviço, eu limpo a baia do Angus todos os dias, o levo para dar uma volta pela fazenda, amamos a cachoeira que fica na fazenda do Tio Dylan, vamos lá pelo menos duas vezes na semana, eu converso muito com o Angus, afinal ele é o meu melhor amigo, às vezes até acho que ele me entende. Hoje acordei um pouco mais tarde, já se passa das 9h da manhã, eu troco de roupa, calço as minhas botas, desço e tomo o meu café da manhã, e vou até a hípica, vou caminhando mesmo. Antônio_ Bom Dia Clarinha. Clara_ Bom Dia Senhor Antônio, como vai? Antônio_ Bem e você? Clara_ Muito bem. Eu vou até a baia do Angus. Clara_ Bom Dia Angus. Ele demonstra alegria ao me ver, eu faço carinho em seu pescoço. Clara_ Que bagunça você fez aqui, rapaz. Ele dá uma relinchada. Eu abro a porta da baia, o Angus vai para fora, ele fica parado de frente a porta, esperando que eu limpe tudo, ele é um cavalo super inteligente, ele sabe que depois que eu limpar aqui, ele vai ser escovado e ele ama ser escovado, estou terminando de limpar a baia quando vejo que alguém se aproxima. _ O que você pensa que está fazendo? Clara_ Limpando a baia do Angus. _ Você não tem permissão para fazer isso. Clara_ E por que não? Olho para ele fixamente. Antônio_ Rick, vejo que já conheceu a Clarinha. Rick_ Ela tirou o cavalo da baia sem permissão. Antônio_ A Clara é filha do Saimon, ela... Rick_ Já que é a filha, ela deveria seguir as regras, que o pai dela criou. E não ficar fazendo essa bagunça. Clara_ Que bagunça? Que eu saiba estou limpando a baia do meu cavalo, e não estou fazendo bagunça alguma. Rick_ E deixando o seu cavalo do lado de fora, atrapalhando a passagem, sem falar que ele pode se aventurar por ai e você nem ver, já que nem se deu o trabalho de colocar um cabresto nele. Clara_ Você não deve se preocupar com o Angus, se preocupe com os outros cavalos. Antônio_ A Clara que cuida do Angus, alimentação, limpeza, tudo é ela, você não precisa se preocupar com esse cavalo. Rick_ Aff. Ele sai caminhando e resmungando. Clara_ De onde surgiu esse cara? Antônio_ Seu pai o contratou recentemente, ele entende muito de cavalos, mas eu diria que ele não se dá tão bem com pessoas. Clara_ É eu percebi. O Antônio me deixa sozinha. Eu termino de limpar a baia, descarto toda a sujeira no devido lugar, depois o Angus e eu vamos para fora, onde eu irei escova-lo e farei a limpeza dos seus cascos. Clara_ O que você quer fazer hoje? Pensei que poderíamos cavalgar por aí, o que acha? Ele relincha. Começo a escova-lo. Clara_ Você está ficando bonitão. Vejo que o tal do Rick está nos olhando, esta com os braços cruzados, provavelmente me julgando por ser filha do meu pai. Ele aparenta já ter mais de trinta anos, fisicamente, até que é bonito, musculoso, mas a sua grosseria o faz ficar feio. Clara_ Prontinho Angus, agora vamos limpar os seus cascos? Eu começo a limpar os cascos dele. Rick_ Você deveria ter limpado os cascos primeiro. Clara_ O Angus gosta de ser escovado primeiro. Rick_ Fala serio. Clara_ Você não conhece o Angus, está aqui a apenas um dia, eu o escovo e ele fica relaxado, assim eu posso limpar os seus cascos tranquilamente. Você não deve se preocupar com o Angus, deve se preocupar com os outros cavalos. Rick_ Eu tenho que me preocupar com todos os cavalos, já que fui contratado para isso. Clara_ Mas pelo que estou vendo, está preocupado apenas com o Angus. Ele sai resmungando mais uma vez. Clara_ Meu pai sempre contrata uns caras s*******o, mas dessa vez, ele se superou. Eu termino de limpar os seus cascos. Antônio_ Clarinha, o seu pai esta te procurando, disse que não é para sair com o Angus antes de falar com ele. Clara_ Está bem. Eu passo minha mão no pescoço do Angus. Clara_ Acho que o nosso passeio vai demorar um pouco. Eu volto com o Angus para a baia. Clara_ Viu o meu pai? Antônio_ Ele esta conversando com o Rick e com o Luiz, ali na frente. Eu vou até eles. Clara_ Pai, queria falar comigo? Saimon_ Oi filha, sim, eu queria te apresentar o Rick, ele vai tomar conta dos cavalos agora. Clara_ Avisa para o Rick, que ele não precisa se preocupar com o Angus. Eu olho para o Rick e dou um sorriso, acho que com esse olhar, ele quer me matar. Saimon_ O Angus é responsabilidade da Clara, ela cuida muito bem dele, então não tem com o que se preocupar, exceto quando ele está doente. Rick_ Eu percebi que ela limpa a baia e não coloca o cabresto no cavalo. Saimon_ Quando Angus nasceu, perdemos a égua, Clara cuidou dele desde então, ele faz exatamente o que ela quer. Rick_ Entendi. Saimon_ Não precisa se preocupar com o cavalo. Rick_ Está bem. Bem feito, chegou ontem e já está querendo tratar o Angus como um cavalo comum. Clara_ Era só isso, já posso ir? Saimon_ Não demore. Clara_ Está bem. Eu vou até a baia e coloco a sela no Angus, ele já estava ansioso pelo nosso passeio, pego a minha mochila, o levo para fora, como o tempo hoje está de sol, vamos galopar pela fazenda. Eu me sinto tão bem, quando saio com o Angus, é como se nada mais existisse, apenas nós dois, o ar puro e o sol. Galopamos por alguns minutos, me sento debaixo de uma árvore, que é sempre o nosso ponto de parada, eu tiro a sela do Angus, para que ele possa pastar tranquilamente, eu me deito debaixo da sombra da árvore, pego um livro dentro da minha mochila, sonho um dia viver um romance, pelo menos parecido com os romances dos meus livros. Acho que o meu romance está muito longe, nunca beijei na boca, nenhum homem se interessa por mim, não tenho nenhuma paixãozinha. O jeito é fantasiar que um dia irei ser muito amada, mesmo que eu já esteja chegando na terceira idade. Depois de algumas horas, voltamos para a hípica. Saimon_ Eu disse para você não demorar. Ele me ajuda a descer do cavalo. Saimon_ Vai para casa almoçar. Clara_ Eu vou limpar o Angus primeiro. Saimon_ Eu vou pedir para que alguém faça isso. Meu pai não gosta que eu fique sumida por muito tempo, não sei o que passa na cabeça dele, eu sou mulher, mas não sou tão indefesa como ele acha. Vou para casa. Luan_ Oi filhota, eu tenho que ir na Glamour amanha, você gostaria de ir? Clara_ Não, amanhã eu vou com o Angus na cachoeira. Luan_ Você poderia ser modelo. Ouvimos alguém bater palmas, ufa, fui salva. Vamos até a porta da sala, é o Rick. Rick_ O Saimon pediu para ver se vocês precisam de alguma coisa, estamos indo até a cidade. Luan_ Boa Tarde. Rick_ Boa Tarde. Luan_ Ótimo, quando for falar comigo, primeiro me comprimente, depois fala o que precisa falar. O rosto do Rick fica vermelho. Clara_ Não pega pesado com ele pai, ele sabe lhe dar com animais e não com pessoas. Eu dou uma risadinha, meu pai me olha. Luan_ Fala para o Saimon, que não precisamos de nada. Clara_ Pergunta para o meu pai, se ele está lembrando das minhas coisas. Rick_ Está bem, boa tarde. Ele monta no cavalo e sai cavalgando rapidamente. Luan_ Parece um bichinho do mato, mas ele é bem bonito, que milagre o seu pai contratar um homem bonito. Clara_ Só não deixa ele ouvir você falando isso.

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