Prólogo
Isaac
Vim aqui para de estressar um pouco faz mais de um ano que não saio de casa. Desde a morte de Carol não quero sair de casa. Tudo piorou com a morte de Tom o outro filho rejeitado do senhor Carvaniele.
Tom era minha única família tirando Olivia e Anabela. Ele era meu irmão, meu amigo, meu protetor. Mas nada me tira da cabeça que sua morte foi encomendada.
Isso que dar se meter na máfia e querer sair dela você. Você só pode sair da máfia com quatro opções. Quando passa seu poder para um sucessor. Quando perde o poder para um inimigo. Quando fica aleijado. Ou quando morrer. E Tom saiu pelo pior de todos á morte.
Mas para suprir um pouco dessa falta que me faz ele me deixou meu John. Que agora a justiça quer tirar de mim se eu não me casar novamente. Como se para criar uma criança precisa-se de uma mulher.
Eu posso muito bem criar meu sobrinho sem uma mulher ao lado. Não estou desmerecendo as mulheres longe de mim. Mas se uma mulher cria um filho sem pai porque um homem não pode criar um filho sem mãe? Será que somos piores porque temos um pênis.
Amos musicais. Principalmente quando a musicas líricas. A minha mãe sonhava ser cantora lírica e escutar essas musicas me deixa perto dela. Começa a primeiro acordes do The Phantom of the Opera
Quando me virei de lado o rosto de lado para melhor observar o palco meus olhos pararam em cima de uma loira. Ela notou que a observa. Começou a me olhar.
As maçãs do seu rosto ruborizaram mesmo assim sustentou seu olhar. Seus lábios carnudos se abrem para passagem de ar. Seus olhos mel ficam dilatados mostrando o interesse por mim.
Sofia
A musica termina e continua o espéculo. Mas nada importa agora. Oque importa é que não consigo desviar os olhos desse Deus grego.
Aqueles olhos negros são tão sombrinhas e determinados, tão misteriosos e firmes.
Que bofe é esse.
-Vamos?- a voz de Dante meu primo soa aos meus ouvidos.
-Sim, vamos.
Quebro o contato com o tal desconhecido e volto para casa.
Assim que chega meu pai que está em uma cadeira de roda. Sorri. Abraço e comento sobre a o musical.
Eu odeio musicas lírica só foi para acompanhar Dante. Meu primo. Tem esse jeito de menina doce mas curto um Bvb, Skillet ,A7x e Link Park.
-Como foi?-pergunta meu pai.
-Legal.
Dante gritou da cozinha.
-Foi legal porque ela paquerou um cara lá.
-Mentira.
-Foi sim.
Meu pai me olha esperançoso.
-Pegou o numero dele?
-Pai!
-Minha filha você é tão bonita! Deveria já deveria está casada.
-Pai pare com isso.
-Sofia eu não vou durar muito você sabe. Quer ver meus netos.
Fala com olhos cheios de lagrimas.
-Você vai ver.
-Não diga isso. Você sabe que pode não acontecer.
-Não fale assim.- Digo já sentindo as lagrimas rolarem.
-Eu só quero que quando parti você esteja sozinha e desemparada.
-Eu tenho o Dante e o Leonel.
-Você precisa de um marido! Para lhe proteger!
Cansada dessa conversa. Despeço-me do meu pai e de Dante. Vou para meu quarto.
Tomei uma decisão. Eu irei ao lugar onde Cloe mandou e lá arrumo um marido.
Isaac
Não consigo dormi anoite pensado na noite pesando na loirinha. Isso me deixa de péssimo humor.
-Bom dia Cloe. -comprimento minha fiel secretaria.
-Bom dia Isaac.
Ela é a única dessa empresa que permito me tratar pelo nome. Porque afinal de contas Cloe já é uma amiga muito querida.
O dia passa correndo. Trabalho em uma empresa de turismo. Na verdade sou dono. Construí um império apenas aos vinte e quatro anos sem a ajuda de Vitor e isso me deixa feliz para c*****o.
Quando termino o expediente. Cloe entra na minha sala.
-Que te deu hoje em Isaac?
-Preocupado com a guarda do John.
-Não arrumou uma esposa?
-Não!
-Eu casaria com você Isaac . Mas sabe como é amo minha liberdade e você quer uma esposinha fiel.
Eu dei um riso.
-Olha eu não posso casar com você, mas sei de um lugar onde pode arranjar uma esposa.
-Onde?
-Aqui.
Ela entrega um cartão.
-Você vai lá se cadastra. Diz como quer uma esposa. Ai eles te encaminham para uma sala onde você escolhe uma esposa pela foto e o contrato. Depois e rezar para dar certo.
-Eu vou sim afinal não custa tentar.
oOo
Fui ate o local. Fizeram tudo bem discretamente. Encaminharam-me para uma sala. Nenhum das mulheres me interessou. Até que meus olhos pousaram na foto de uma loira. Eu reconhecia aquelas olhos mel em qualquer lugar.
A loirinha da opera é ela. Peguei seu contrato li todo. Sua exigências me agradaram. Mas um me deixou chateado.
Não mante relações sexuais com o marido.
Tá isso ferio meu ego, porém só preciso dela pro seis meses então. Vou suportar seis meses sem sexo.
Encamaram-me para uma sala. Lá estava leva a loirinha conversando um velho. Ele tentava toca-la mas ela afastou. Quando cheguei la. Ouvi oque ele asqueroso a dizia.
-Você é tão bonita, deveria mudar essa cláusula de não ter relações sexuais.
-Eu acho que existem outras mulheres aqui que poderiam suprir suas necessidades. Se não concorda com os que ela pede no contrato deveria procurar outra.
O filho da p**a me olha. Dou o olhar assassino que aprendi com Vitor. Ele começa a tremer. E sai andando.
Que bom porque faltava pouco para eu dar um tiro no meio da testa.
Sentei-me na mesa. Ela abaixou o olhar.
-Qual seu nome?
-Sofia Alcântara.
-O meu é Isaac Sword Carvaniele. Vamos direto ao ponto li seu contrato e me agradou seu o perfil. Estou disposto a lhe pagar oque pede e a cumprir tudo que está no seu contrato então acordo fechado?
-Todas as minhas exigências?- indagou corando.
-Todas, até a de não termos relações. Mas preciso que aceite rápido.
-Se aceitar?
-Vamos nós casarmos em um mês.
-E pouco tempo...
-Eu preciso de uma esposa e você do dinheiro. Aceite logo.
Ela bufa.
-Eu aceito.
Fomos para outra sala. Assinamos os contratos. E saímos da casa.
-Então boa, senhor Sword.
Ela caminhou até um fusquinha rosa bebê. Puxei-a pelo braço.
-Você vai nisso?
-Isso é o meu carro.
-Eu vou te levar para casa. Aproveitamos para nós conhecer melhor.
Nota mental comprar um carro para ela. Mulher de Isaac Sword não anda em lata velha.
Entramos no meu carro. O motorista começa a dirigir. Ela dá seu endereço.
-Me fale sobre você senhorita Alcântara.
-Tenho vinte dois anos, sou professora da escola primaria Gillies, moro meu um pai e meu primo. E você?
-Tenho vinte quatro anos, sou dona de uma cadeia de agencias de turismo, moro com minha avó paterna e um sobrinho.
-Você é tio de John Carvaniele?
-Eu mesmo.
-Eu dou aula ao seu sobrinho. Ele é uma criança tão carinhosa, inteligente, iluminada sabe. Você tem um tesouro nas mãos.
-Eu sei disso.
O carro para. Descemos.
-E então é isso. Obrigado pela carona Senhor Sword.
Pego a sua mão dou um beijo. Ela sorri. Ela vem me dá um beijo na bochecha viro para dar-lhe um beijo. Se querer nossos lábios se esbarram.
Seus lábios são doces, quentes e macios. Uma corrente desconhecida passa por meu corpo. Seu toque anima cada célula do meu corpo.
Ela quebra nossa conexão. Ela cora como um pimentão.
-Me Desculpa!
-Não tem do que se preocupar.
- Até mais Isaac.
-Até mais futura senhora Sword.