Caio Narrando O choro tava me sufocando. Eu tentava segurar, mas minha mãe me abraçava forte e isso só me fazia desabar ainda mais. Eu não queria que ela me visse assim, mas eu não conseguia evitar. O peso no meu peito tava insuportável. Ela segurou minha mão com firmeza e me puxou. — Vem, meu filho… vem comigo. Deixei ela me guiar sem resistência. Entramos no quarto dela. Ela fechou a porta devagar, me fez sentar no sofá que tinha ali e sentou do meu lado. — Respira fundo, Caio. Eu tentei, mas o ar parecia não entrar direito. Ela passou a mão no meu rosto, limpando minhas lágrimas com delicadeza. — Meu filho… eu também te amo. Você é tudo na minha vida. Apertei os olhos, engolindo em seco. — Eu sei que tá pesado. Eu sei que essa doença é maldita. Meu queixo tremeu. — Eu tam

