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Clara narrando Eu ainda tava ali, sentada na beira da piscina, o corpo quente, a respiração acelerada, sentindo a tensão entre a gente crescer a cada segundo. Ele ficou ali parado, com a boca brilhando de mim, me olhando com aquela expressão que me fazia perder o rumo. — Melhor eu entrar.. — Para de arrumar desculpa — ele murmurou, a voz rouca de desejo, os olhos cravados nos meus, alisando meu biqine e beijou entre minha coxa Eu respirei fundo, tentando não me deixar levar. — Não é desculpa, se tua mãe pega a gente aqui? — soltei, numa última tentativa de manter a razão. Mas ele só riu, daquele jeito sacana que fazia tudo dentro de mim revirar. — A senhora minha mãe deve tá bem ocupada. Para de bobeira. Aquela proximidade me deixava zonza, nem a agua fria da piscina tava aliviando

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