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Dona Marta Narrando Olhava para o teto branco do hospital e suspirei, sentindo meu corpo mais leve do que nos últimos dias. Eu estava me sentindo melhor. Ainda tinha aquele acesso na veia, claro, o corpo ainda fraco, mas já não era aquele peso que eu senti na madrugada. Agradeci a Deus mentalmente. Ele estava me dando mais tempo, e eu valorizava cada segundo. Lilia estava ali do meu lado, sentada na poltrona, as pernas cruzadas, segurando o celular enquanto olhava pra mim com um sorriso de alívio. — Tá melhor mesmo, né, Dona Marta? — ela perguntou, encostando as costas na cadeira. Sorri fraco, pegando um pedaço da maçã cortada no potinho que estava na mesinha ao lado. — Tô, minha filha. Graças a Deus. Não foi fácil, mas eu tô sentindo que tô voltando. Lilia suspirou, balançando a cab

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