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Clara Narrando Acordei com o sol já entrando pela janela, invadindo meu quarto sem a menor cerimônia. Meu corpo tava pesado, mas minha mente já gritava que era dia de dar a volta por cima. A demissão ainda latejava na minha cabeça, mas se eu ficasse remoendo isso, ia acabar me afundando. E eu não sou mulher de me entregar. Levantei da cama com um impulso, espantando o desânimo. Olhei em volta, a casa precisava de um trato. Peguei um elástico e prendi o cabelo no alto, pronta pra botar ordem no meu canto. Liguei o som no último volume, aquele pagodinho que anima qualquer um, e comecei a faxina. — Bora, Clara, sacode essa poeira! — falei pra mim mesma enquanto varria o chão. Cada canto da minha casa foi sendo limpo. Peguei os panos, esfreguei a pia, joguei água na varanda. A energia r**

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