131

1519 Words

Clara Narrando O beijo foi intenso, mas logo ele voltou a dirigir. Eu ainda tava recuperando o fôlego, quando senti um tapa forte na minha coxa. — Gostosa. — ele murmurou, rindo de canto. Revirei os olhos, mas sorri. — Agora vamos pra casa. Ele negou com a cabeça. — Não. Vou lá na casa do Berrete. Virei pra ele, franzindo a testa. — Pra quê? Ele bufou, já impaciente. — Clara… — O quê? Ele segurou firme o volante e falou sério: — Vou te falar um bagulho. Cruzei os braços. — Você é minha mulher, mas não se mete no meu trabalho. Trinquei a mandíbula. — Não se mete. — ele repetiu. — Que é pra gente não brigar. Fiquei quieta. Mas ele continuou. — Se você for se meter no meu trabalho além do que já fez ali no posto, a gente vai brigar. Apertei os dedos contra minha perna, s

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD