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Clara Narrando Clara Narrando Saí do pagode cuspindo fogo, os passos rápidos, a respiração pesada, a cabeça a mil. Sabrina vinha do meu lado, sem falar nada, mas dava pra sentir a tensão no ar. Ela também não tava bem. A gente só queria se divertir, p***a. Só queria um pagode, cerveja gelada, dar risada, esquecer um pouco os problemas. Mas não. Eu fui parar presa naquele banheiro com um maluco transtornado. E ela… bom, pelo que vi, o Berrete também fez merda. — Cê tá bem, amiga? — Perguntei, quebrando o silêncio enquanto a gente subia a ladeira do morro. Ela suspirou, cruzando os braços. — Eu devia perguntar isso pra você. Revirei os olhos, puxando ar fundo. — Eu tô putassa, isso sim. Ela olhou pra mim, esperando. — Cê acredita que o Caio me encurralou no banheiro? Ela arreg

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