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1005 Words

Cobra Narrando Terminei meu café no silêncio, mas minha mente já tava em outro lugar. Eu já tinha decidido o que ia fazer. Puxei a carteira, joguei umas notas na mesa e levantei, puxando a Clara pela mão. A gente saiu da padaria e entrou no carro. Girei a chave, liguei o som e comecei a dirigir na direção do posto. Clara me olhava de canto, já sabendo que eu tava puto. — Tu vai fazer o quê, Caio? Mantive os olhos na rua, mas soltei a resposta no ato: — Vou botar cada um no seu devido lugar. Ela bufou, cruzando os braços. — Essa p***a toda aqui é minha, entendeu? Tudo aqui é meu. Dei uma acelerada no carro, sentindo a raiva crescer. — Até você é minha. Ela me olhou de lado e soltou um riso curto. — Você não perde a oportunidade de fazer uma piada, né? Abri um sorrisinho sacana

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