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Clara Narrando O silêncio pesava. Até que eu olhei pra janela e vi a padaria aberta. Abri um sorriso. — Ai, para aqui, para aqui! Ele franziu a testa. — Pra quê? — Eu tô com fome. Ele respirou fundo. — Clara, pelo amor de Deus… — Caio, para o carro. Ele bufou, mas parou. Virei pra ele e fiz um biquinho, manhosa. — Vai lá, compra um negócio pra eu comer. Ele fechou os olhos, visivelmente se segurando. — O que que você quer comer? Pedi alguma coisa simples da padaria, só pra segurar o estômago. Ele saiu do carro, puto, e entrou na padaria. Assim que ele saiu, minha expressão mudou. Puxei o celular da bolsa, rápido. Desbloqueei a tela e abri as mensagens. A mensagem que ele tinha mandado estava lá. “Clara, pelo amor de Deus, me perdoa.” “Eu nunca quis te fazer se senti

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