Cobra Narrando Eu tava ali, com a p***a do cano da minha Glock encostado na testa do Sheik, e meu sangue fervendo no corpo. Minha respiração tava pesada, e meu dedo coçava no gatilho. Eu não enxergava mais nada, só ele, o filho da p**a que se atreveu a encostar na minha mulher. Ela. Porque era isso que a Clara era, p***a. Minha. Eu não queria saber se ela ainda fingia que não era. Se negava até pra si mesma. Ela é minha e pronto. E ele… ele sabia disso. Sabia e quis pagar pra ver. O bar todo em silêncio. O peso das armas dos caras ao redor da gente. Senti a Clara perto, tensa, respirando rápido. Meu coração acelerou ainda mais. Foi aí que ouvi os rádios pipocando. — Rolou merda aqui no bar. Cobra lá do Dona Marta meteu a arma na cara do Sheik. — Teve arma na cara, eles querem

