CAIO NARRANDO Semanas depois.. O sol tava rachando, mas a boca tava a milhão. O morro respirava, o dinheiro girava, e eu tava no meu melhor dia. Depois de semanas de estresse, briga e dor de cabeça, finalmente as coisas tavam entrando no eixo de novo. E pra completar, o Berrete já tava quase cem por cento. — Olha ele aí, p***a! O sobrevivente! — bati no ombro dele, rindo. Ele riu também, terminando de colocar o pente na pistola. — Tô voltando, né, chefe? Mas ainda dói essa p***a. — Para de frescura, p***a. Tá aqui na boca já, então bora trabalhar. Ele revirou os olhos, mas riu junto. Tava bom ver ele assim de novo. Berrete sempre foi meu braço direito, e ver ele fodido, quase indo pro saco, tinha mexido comigo. Mas agora ele tava ali, de volta à ativa. E eu também. A boca tav

