Entre sonhos e desejos

1143 Words
“O sonho é a estrada real que nos conduz ao inconsciente.” — Freud Jungkook Sonhar é, de certa forma, se enxergar por dentro. É o reflexo de quem somos — nossos desejos, nossos medos, até nossos pecados mais ocultos. Quando sonho, meu inconsciente fala. E às vezes, grita. Sinto os raios solares tocarem minha pele, e com eles, um pressentimento incômodo — como se algo estivesse errado. Horrível. Ainda de olhos fechados, tateio a cama em busca dele. Vazia. Abro os olhos num sobressalto. — Taehyung? Meu peito aperta. Meus olhos marejam. Merda. Não pode ter sido só um sonho. Não. Por favor, não. Levanto rápido demais, uma fisgada dolorida no quadril me faz parar. — Essa dor... é real. Respiro fundo. O cheiro dele ainda está aqui. Aquele aroma inconfundível, viciante, impregnando cada canto do meu quarto. Olho para meu corpo: estou vestido, limpo... coberto de marcas. Ele esteve aqui. Saio correndo. Preciso ver o Taehyung. Na cozinha, lá está ele — de costas, apenas de cueca, ao lado do Jin. Como se não tivesse noção do quanto me deixa louco. O abraço por trás, colando meu rosto à curva do seu pescoço. Inalo profundamente. — Pensei que fosse um sonho... Você está mesmo aqui. Ele se vira, olha dentro dos meus olhos e diz: — Jungoo, eu te roxo. Você lembra o que "roxo" significa? — Por muito tempo, até o fim. Você vai confiar e amar a pessoa... Ele me dá um selinho. Sério, como eu ainda me mantenho de pé perto desse homem? — Melhor visão do dia. — diz Jimin, entrando com seus namorados, comendo o Taehyung com os olhos. — Parem de olhar pro MEU alfa, seus abutres. — murmuro, puxando Taehyung mais pra mim. — Ele nem é seu alfa. — a voz irritante da Hyun-Ah surge do nada. Aquela mulher de novo. — "Goza, Jungkook, goza pro seu alfa." Meu casal favorito. Escutamos tudo. Ficamos até excitados. Quatro vezes, hein? Taehyung, você é mais selvagem do que pensei. — Não se engane com a carinha dele. — digo, me sentando com todos para o café. — Quando quer, ele sabe ser bem... selvagem. — Não sei o que você viu nele, Kook. — Hyun-Ah cospe, encarando Taehyung com desprezo. — Beleza. — Jimin responde. — Inteligência e perfeição. — Yoongi acrescenta. — Gostosura. — Youngjae completa. — Taehyung é a personificação de um deus grego. Eu ouvi um amém? — Hoseok provoca. — Amém! — respondem todos em coro. Preciso colocar uma coleira nesse homem. — Gente, por que ela ainda tá aqui? — pergunta Taehyung, com aquela voz rouca... ah, essa voz. — Ela faz parte do bando. — Seokjin responde, oferecendo um pedaço de bolo a Taehyung. — Abre a boca. — Desde quando vocês são amigos? — questiono, estranhando a interação. Eles apenas dão de ombros. Youngjae continua lançando olhares indecentes para as coxas de Taehyung. Hyun-Ah me irrita. Sério, vou acabar cometendo um crime. — Gente, preciso contar uma coisa. Estou grávida do Kook. Engasgo. O ambiente congela. Todos se calam. Olho para Taehyung. Ele está...tranquilo? Continua comendo, como se nada tivesse acontecido. — Taehyung? — pergunto, em choque. — Hm. — resmunga, entediado. — Juro que não sei como isso aconteceu... — Você enfiou seu p*u, e— — NÃO, Taehyung! Quero dizer que... não tem como isso ser verdade. Você está falando sério, Hyun-Ah? — Claro, meu amor. — Ela tá mentindo. — diz Taehyung, calmamente. — Não estou! — Seu coração acelerou quando disse “estou grávida”. Mentirosa. Incrível. Assustador também. — Você não tem provas, aberração. Erro fatal. Todos estavam visivelmente irritados com ela. Na real, ninguém a suporta. Eu só a usava. Fato. Taehyung a encara. Suas presas aparecem, as garras também. Os olhos... azuis, mas por um instante, juro que os vi vermelhos. — Você tá ferrada. — Hoseok ri. Taehyung se aproxima. Hyun-Ah recua, acuada. — Você está mentindo? — N-não... Ele a segura pelo pescoço e a ergue com facilidade. — Vou perguntar de novo. Está mentindo? — S-sim... Ele a solta, me lança um olhar repreensivo. Entendi. — Hyun-Ah, vai embora. E não volte... a menos que não tenha medo da morte. Ela corre, apavorada. — Jeon, preciso ver meus lobos. Eita. Me chamou de Jeon. — Não, Tae... vamos tomar banho primeiro. — Essa mulher me estressou. — Por favor...meu rei. — Pedindo assim, impossível resistir. Entro no chuveiro e relaxo. Sinto sua presença atrás de mim. Ele me prende contra a parede. — Jungoo, você é tão gostoso... — sussurra, mordendo o lóbulo da minha orelha. — Meu rei já tá duro? — Com um namorado gostoso desses, como não estaria? Oi? Namorado? Eu ouvi direito? Me viro, puxo ele pela cintura, colando nossos corpos. Taehyung, molhado, com o cabelo cinza, duro... só essa visão já me faz gozar. O beijo começa quente, línguas brigando por controle. Ele morde meus lábios e puxa para longe. — Pensei que fosse um sonho. — confesso. — Eu também, amor. — responde, distribuindo beijos pelo meu pescoço. Suas mãos escorrem até as minhas, entrelaçam os dedos, levantam-nas até acima da cabeça. — Humm... T-tae... — Você não imagina o quanto fico louco ouvindo seus gemidos. Ele me dá um tapa forte, me arrepia. Outro tapa. Seu quadril esfrega com mais força. — Me conta seu fetiche mais sujo. — T-tae... — Me conta, Jungoo. — mais um tapa, sua voz rouca me consome. — Me bate, Tae... Ele sorri. Me vira, pressionando meu peito contra a parede. — Então, minha p*****a é masoquista? Outro tapa. Mais um. — Responde. — diz, batendo forte na minha b***a. — S-sua p*****a gosta de apanhar... Ele sorri, satisfeito, e me vira de volta. Seus olhos estão tomados pela luxúria. — Quero que me chupe, amor. Quero estar bem molhado. Me ajoelho. Começo a chupá-lo com vontade. — Isso... chupa seu alfa... ah, p***a. Faço garganta profunda. O que não cabe, acaricio com a mão. — E essa visão? Você engolindo meu pau... eu fodendo sua boca... Gemo, fazendo vibrar. — V-vou gozar... Tiro a boca. — Quero que meu alfa goze dentro de mim. Quero te sentir me inundando. — Filha da puta... — geme, me prensando na parede. — Vou te preparar. Ele me chupa, dedos me invadem. Quando estou prestes a gozar, ele para. Me ergue. — Vou entrar. Ele me penetra. Gemo alto. — Não importa quantas vezes eu te foda... você continua tão apertado. Aperto minhas pernas em volta dele. Ele me fode com força. Me entrega tapas na b***a. Gozo sem ser tocado. Ele sente, se desmancha dentro de mim logo depois. — Jungoo... não pode desperdiçar. Começo a lamber seu abdômen, depois seu p*u. — Não podemos desperdiçar, né, Tae? Ele sorri, malicioso. Geme em resposta.
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