Olá meninas esse livro será só uma degustação de 20 capítulos eu infelizmente não vou voltar para dreame, não posto mais livro neles porque não é vantagem para mim
kaleu por enquanto está disponível somente no telegram para quem tiver interesse é só falar comigo pelo w******p.
para quem começou a ler agora continue até os vinte capítulos, esse é um romance sensível, e cheio de gatilhos cenas explicitar, mesmo que cuidadosamente apresentadas ainda é intenso por ter temas sensíveis.
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Capítulo 9: Primeiro dia na escola
Cassius me analisava de cima a baixo como se conseguisse me ler. Em seguida, se aproximou de mim.
— Está com medo? — ele perguntou, e minha única reação foi balançar a cabeça negativamente.
— Mas seus olhos dizem outra coisa. Você tem sorte que sou eu que estou na jurisdição desse acordo. Sou o responsável por fazer com que ele seja cumprido, mas estou achando você bastante nova para alguém com dezenove anos — ele comentou, ainda me analisando.
— É uma menina com uma criação diferente. Minha filha tem todos os tipos de cuidados necessários para que possa manter sua boa aparência — ele comentou, e Cassius direcionou um olhar frio e assustador em direção a ele. Sua postura agora estava ereta e as mãos nas costas, se aproximando de Vando.
— Tem certeza que as coisas são assim? Eu não me importo em como você cuida de sua filha, mas não deveria tentar mentir para mim. Afinal, uma menina com marcas de que estava sendo mantida presa… Sua filha não parecia que estava sendo mantida em cativeiro, sendo que você sempre a mantém escondida — Cassius comentou, enquanto Vando mantinha a cabeça baixa.
Minha espinha arrepiou. Eu sei que, mesmo que esse homem perceba que não sou a pessoa prometida, ele vai me deixar aqui com esse homem e eu posso morrer só por ele ter percebido que Vando está tentando enganá-lo.
— Eu tentei fugir há algum tempo… — eu confessei, mantendo a cabeça baixa. — Por isso tenho essas marcas. Eu não quis ouvir meu pai quando ele disse que eu não podia fugir, porque não adiantaria. Ele estava com medo que eu fosse capturada e levada para longe dele antes do tempo estimado, mas as correntes estavam muito apertadas e acabaram me machucando porque eu não ficava quieta. Por isso estou assim. Não julgue meu pai, por favor! — pedi, mantendo o desespero. Esse homem não pode suspeitar de nada.
— Ah… entendi. Se é assim… — ele suspirou com indiferença. — Vamos esperar do lado de fora — ele avisou, se retirando.
Ao que parece, ele concordou. Vando suspirou aliviado, mas isso não fez ele se tornar mais gentil comigo. Muito pelo contrário, ele apertou meu pulso com força e me arrastou até o quarto de Karmelia como se estivesse me punindo de algo.
— Da próxima vez, seja mais cordial e pare com essa cara de limão! — ele me repreendeu, irritado. — Se algo acontecesse, você seria a primeira a morrer! — ele asseverou, em seguida se retirando do quarto. Olhei ao redor sem ver Karmelia, até a porta do guarda-roupa abrir.
— Eles já foram? — ela perguntou, assustada.
— Ainda não, só quando eu for para a escola.
— Entendi. Meu pai te trouxe aqui para que eu te arrumasse. Você vai ficar apresentável — ela avisou, mostrando o fardamento em cima da cama.
É… hoje seria meu primeiro dia na escola. Já não tenho memórias de uma época em que tinha estudado em uma, então esqueci todo o problema de agora e foquei nesse momento incrível. Eu tinha aprendido muitas coisas com Karmelia; ela já tinha concluído o ensino médio, e eu não tenho a mínima ideia em que série eu vou estar agora.
Senhor Vando me levou para a escola em um carro e outro foi seguindo logo atrás. Assim que ele parou, ele apenas me jogou para fora, literalmente. Eu não sabia onde era a minha turma ou qualquer coisa. A partir daí, foi só tortura.
O que eu estava esperando?
Eu não consegui encontrar minha sala, mas estava tudo bem. Naquele momento, tudo que me importava era que eu estava fora daquele lugar, usando bons sapatos, boas roupas e até o cabelo estava bem penteado. Karmelia tem se esforçado bastante para que eu fique apresentável o suficiente para tomar o seu lugar.
Esperei o alarme tocar e finalmente deixei aquele banheiro. Pensei bastante e pude relaxar como nunca. Quando saí, pensei que alguém viria me buscar. Estava sendo tola mesmo; terei que caminhar até em casa, mesmo sendo tão longe. Mas isso não era r**m, ninguém vai saber se eu cortar caminho e ir para outro lugar.
Percebi que, por um momento, tinha me esquecido de Kaleu. Depois daquele encontro fatídico, penso em como ele deve estar. Eu não deveria tê-lo provocado daquela forma; ele bem que poderia ter me atingido de verdade.
Andei por mais de vinte minutos até finalmente chegar na minha rota de fuga. Antes mesmo que eu pudesse ver a casa daquele maldito, corri entre as árvores antes que percebessem onde eu estava indo.