Eva não sabia explicar, mas algo dentro dela dizia que Marco não estava mentindo. Mesmo no desespero, mesmo no frio cortante que fazia sua pele arder, ela sabia que ele não era o responsável por aquilo. Seu instinto gritava que Marco estava furioso, não por tê-la trancado ali, mas por alguém tê-la machucado. O som dos passos dele se afastando ecoou pelo vestiário escuro, e o pânico tomou conta dela. "Marco!" sua voz soou estrangulada. "Por favor, não me deixe aqui!" Do outro lado da porta, Marco parou abruptamente. Ele fechou os olhos, tentando controlar a fúria crescente. Seu maxilar estava travado, e o gosto amargo da raiva inundava sua boca. Com um grunhido, ele socou a parede do corredor com toda a força, sentindo a dor irradiar por seus dedos. Ele queria matar com as próprias mã

