Eva manteve-se afastada de Marco o máximo que pôde. Desde o momento em que a aula começou, sua única missão era evitar qualquer contato com ele. A piscina era grande, e havia alunos suficientes para que ela pudesse se esconder entre os outros, mantendo uma distância segura daquele que parecia determinado a encará-la como um predador observa sua presa.
Mas Marco não a deixaria escapar tão facilmente.
Mesmo quando parecia distraído, nadando de um lado para o outro com eficiência e força impecáveis, ela sabia que ele estava ciente de cada movimento dela. Mais de uma vez, enquanto nadava, Eva sentiu um toque sutil, um roçar de dedos em sua pele, sempre breve demais para ser algo intencional, mas constante o suficiente para fazê-la duvidar de sua própria percepção. Ela não precisava olhar par
