Assim que sentiu a respiração de Marco roçar contra a pele sensível de seu pescoço, Eva sentiu todo o seu corpo travar. O calor da proximidade dele era avassalador. Seu peito subia e descia rapidamente, a adrenalina misturada à tensão fazia seu coração martelar contra as costelas. Ela sabia que deveria desviar, dizer algo, afastar-se… mas, em vez disso, girou lentamente sobre os próprios pés, até ficar de frente para ele. Marco estava perto. Muito perto. Os olhos dele estavam sombreados, fixos nela, e por mais que tentasse, Eva não conseguia desviar o olhar. Ele era alguns centímetros mais alto, e ela precisou inclinar levemente o rosto para conseguir encará-lo nos olhos. Mas, quando o fez, se perdeu. A atmosfera mudou. Algo denso e intoxicante tomou conta do pequeno espaço entre el

