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A babá da minha irmã

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Blurb

   A vida de Beatriz não foi tão fácil como ela imaginou, quando completou dezessete anos pediu de presente para os pais a emancipação ou passar sua guarda para sua irmã mais velha Agatha, já que seus pais não viviam em casa, apenas pensando no trabalho e como uma forma de preencher o buraco em sua vida compravam presente caros, bolsas, brinquedos e roupas.

  Emancipada e morando com Agatha, decidiu começar a trabalhar em algo que gostasse, uma de suas maiores paixões são crianças então com isso decidiu procurar por empregos de babá. Diante disso, Beatriz se viu em uma das melhores épocas da sua vida, trabalhando em algo que gosta e dando seu melhor na escola.

   Beatriz não sabia que ao começar no seu novo emprego iria dar de cara com o amor da vida dela, entre tantas pessoas que podiam ter alguma oportunidade com Beatriz ela logo escolheu o irmão de Ana...

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I
-05:50 Da manhã-    Meu despertador começou a tocar, senti minha cabeça começar a doer na mesma hora. Bendita seja minha irmã por ter me levado na festa da noite anterior, só de pensar que sou obrigada a levantar e ir para o lugar mais legal do mundo da vontade de chorar.    Desliguei meu despertador, joguei a coberta pro, lado e fui pro banheiro, molhei meu cabelo e lavei para sair o cheiro de bebida. Quando voltei para o quarto troquei de roupa joguei minha toalha em cima da cama e prendi meu cabelo em um r**o de cavalo, tentei passar um corretivo nas minhas olheiras, mas foi como não ter feito nada.    Antes de sair do quarto peguei minha bolsa, meu celular depois tranca a porta, fui para sala jogando a bolsa em cima do sofá e indo para a cozinha procurando por algo que pudesse m***r a minha fome e a ressaca claro. — Bom dia maninha. — Olhei para ela enquanto despejava um pouco de café na xícara, Agatha pelo incrível que pareça bebeu mais que eu, não ficou r**m igual a mim. — Bom dia. — Digo seca, minha cabeça doía apenas de ouvir o barulho do café sendo despejado na xícara. — Meu segredo para não ficar destruída igual você agora é uma colher de açúcar Bia. — Olhei incrédula para ela. — Vou achar mesmo açúcar no meio de uma festa, mas ainda assim obrigada pela dica. — Pisquei para ela que começou a procurar algo dentro da sua bolsa. — Toma isso, você vai melhorar rapidinho! — Coloquei um sorriso no rosto olhando para ela e voltei minha atenção pro meu café, peguei minha bolsa a chave do carro e fui na direção da porta. — Nós vemos mais tarde? Talvez assistir aos filmes juntas. — Você disse a mesma coisa ontem, e eu fui parar em uma festa. — Pisquei para ela abrindo a porta, fui pro elevador, enquanto esperava abrir as portas procuraram pelo meu celular na bolsa.    Quando cheguei na recepção acenei para o porteiro, mas não disse nada, fui para garagem já apertando no botão para abrir o carro e para lembrar onde eu estacionei o mesmo. — Estacionei igual minha cara! — Abri a porta joguei minha bolsa pro, banco do passageiro, deixei meu celular em cima enquanto ligava o carro.    Meus pais não passam tanto tempo comigo ou com a Agatha, sempre viajando de um lado para o outro, o jeito deles “pagarem” a ausência é trazendo presente caros, colocando dinheiro nas nossas contas, coisas desse tipo.    Quando percebi que isso estava acontecendo vinte e quatro horas por dia eu quis me emancipar ou colocar minha irmã como uma das minhas responsáveis legais, depois de muito tempo tentando convencer minha mãe eu finalmente consegui! Agora sou uma responsável por mim mesma sem precisar de dinheiro dos pais, só preciso de um trabalho urgente.    Assim que cheguei na escola estacionei o carro, peguei a bolsa, meu celular e logo em seguida tranquei o carro deixei a chave jogada na bolsa e fui na direção dos bebedouros, procurei a cartela de remédios que Agatha me deu mais cedo e quando achei engoli um. Na força do ódio mesmo, sem água, guardar em minha memória a noite anterior para não beber tanto na próxima festa que tiver, enchi minha garrafa e coloquei de volta na bolsa.    Como sabia que seria uma das primeiras a chegar na sala, dei uma volta pela escola vendo se algo mudou, mas estava a mesma coisa desde o ano passado. Não tinha mais nada para fazer então fui para sala de aula, quando cheguei já deixei meu caderno em cima da mesa com o estojo, enquanto o professor não chegava, fiquei fazendo desenho qualquer no caderno.    Os alunos foram chegando com o passar do tempo, nem perdia meu tempo vê quem estar entrando já que estou na mesma sala desde o ensino fundamental, algumas pessoas foram embora outras entraram, mas como sempre nada me chama atenção, nem ao menos os garotos.    Uma garota que nunca vi antes entrou na sala e sentou logo na minha frente, ela colocou a bolsa do seu lado e virou para mim, começou a me encarar sem dizer absolutamente nada. — Oi? — Encarei ela que ainda me olhava com a cara seria. — Desculpa chegar assim do nada, mas você foi a única garota que fui com cara nessa sala aqui o resto parece ser meio... — Ela olhou em volta tentando achar alguma resposta que não fosse ofensivo. — Tudo bem eu te entendo, não precisa nem terminar sua frase. — Sorri para ela que suspirou e passou a mão pelo cabelo. — Meu nome é Allison, qual o seu? — Me chamo Beatriz, mas pode me chamar de Bia se quiser. — Digo dando de ombros.    Quando Allison ia falar algo o professor de química entrou na sala fazendo com que ela ficasse quieta, mas isso não importou muito, pois ela continuou falando comigo na maior naturalidade. — Acho melhor você se virar Allison. — Ela reclamou um pouco, mas acabou se virando e prestando atenção na aula. (...) — Nós vemos amanha Bia, não sei se vou me atrasar ou não. — Reviro os olhos sorrindo para ela.    Durante o intervalo nós conversamos bastante, sobre a minha vida e a vida dela, Allison e bastante extrovertida e legal de ter ela como companhia.    Fiquei pensando que seria legal fazer amizade com ela, já que a maioria das pessoas daquela sala não vão com a minha cara pelo menos uma pessoa legal iria ser divertido em tantas pessoas toxicas naquela sala.    Quando cheguei em casa peguei algumas cartas que ficaram na recepção que eu não peguei ante de ir para escola, todas para minha irmã, deixei em cima da bancada da cozinha e fui para o meu quarto já vendo meus e-mails para ver se tinha algumas respostas dos e-mails que mandei alguns dias antes. — Não estou acreditando!    Uma mulher respondeu meu e-mail, dizendo precisar de uma babá urgente e que queria me encontrar para fazer uma pequena entrevista. A minha felicidade passa dos níveis normais, tanto tempo procurando por um trabalho e quando finalmente alguém me deu uma resposta e para cuidar de crianças, coisa que eu amo!    Minha irmã chegou no quarto não entendo o porquê deu estar com um sorriso tão grande no rosto, mostrei o e-mail para ela que ficou animada junto comigo. — Precisamos comemorar isso! — Ela diz batendo palminhas. — Sem bebidas, pelo amor de deus. — Falo dando risada enquanto olho para ela que revira os olhos e levanta da cama indo para a porta. — Então vamos comer alguns doces e assistir filmes, como tínhamos planejado. — Assinto para ela que me puxa para fora do quarto e indo para a sala.    Passamos uma boa parte da tarde assistindo algumas sequências de filmes, comendo doces, e claro dependendo da minha irmã não pode faltar uma bebida no meio disso tudo. — Fiz amiga com a garota nova da minha sala. — Agatha se virou para mim com os olhos arregalados. — Sério? Me conta mais sobre ela, estava na hora de você fazer amizade com pelo menos uma pessoa daquela sala! — Você sabe que naquela sala só tem gente chata, por isso mesmo que eu não faço amizade com ninguém da sala. — Dou um gole no refrigerante, peguei uma das guloseimas ainda lacrada e abri. — Quer? — Já comi demais, pode comer. — Olhei para ela ainda raciocinando o que ela disse. — Vou ir para academia amanha queimar toda a gordura de hoje. — Nossa Agatha fitness, desde quando isso poderia ser possível? Pensei que demoraria mais para isso acontecer. — Comecei a dar risada ela logo começou a me acompanhar. — Sim, minha querida irmã, isso realmente está acontecendo, fiz a minha inscrição hoje na academia agora basta ter coragem para ir todo dia. — Isso já são outros quinhentos, pelo menos você já fez sua inscrição. — Ela assente para mim e volta a prestar atenção no filme.   Quando o filme acabou ficamos alguns minutos decidindo o que iriamos fazer em seguida, tinhas a casa para arrumar, banheiro para lavar, guardar louça, mas fingíamos que nada disso existe para gente fazer. — Nós podemos arrumar a casa né. — Olhei em volta vendo o estado da casa, o pior cômodo pode te certeza que é o banheiro, já que na noite passada nos arrumamos para ir para festa. — Vamos deixar aquele banheiro para depois! Daqui a uma semana vai ter uma festa de novo e a gente vai, então pra que arrumarmos? — Olho incrédula pra ela pela preguiça que ela tem. — Ta louca? Até o final da semana a gente já colocou o banheiro a baixo! Nós precisamos limpar aquilo logo!    Agatha revira os olhos e procura pelo controle no sofá, ela muda do filme para o YouTube colocando uma música animada. — Gostei disso, colocar uma música animada pra gente ficar no pique de arrumar a casa. — Ela mostra a língua pra mim e levanta do sofá indo pra cozinha. — Eu fico com o banheiro já que a ideia de ir pra festa foi minha, o resto você decide o que quer fazer. — Levantei animada do sofá, mandei um beijo no ar pra ela. — Como que pode uma pessoa ficar animada pra limpar a casa?! — Limpar a casa deixa com um ar de nova, você não sente isso? — Ela revira os olhos, entediada. — Prefiro deixar a casa do jeito que está, me sinto mais a vontade. — Cruzo os braços olhando pra ela. — Você é muito preguiçosa Agatha! Anda, vai logo pegar os produtos pra limpar o banheiro.    Peguei os doces jogados em cima da mesa de centro e fui pra cozinha, os doces que sobraram coloquei em uma Tupperware e joguei as embalagens fora, a coca coloquei na geladeira e os copos na pia.    Agatha passou por mim com cara de b***a com os produtos dentro de um balde e foi pro banheiro, dei uma geral na bancada e tudo que estava sujo na pia, e embalagens no lixo.    Mesmo que só duas pessoas morem nessa casa, tudo é uma bagunça das grandes! Nem parece serem duas garotas que moram nesse apartamento.    Guardei a louça do dia anterior e lavei a que estava na pia, sequei e guardei também. Suspirei colocando o último prato no armário, fui ver como estava a situação no banheiro e ela já estava terminando só faltava tirar todo o sabão.    Dei um jeito na sala, não que precisasse, mas apenas tirar os cobertores e levar de volta para os quartos, passei um pano da cozinha até a sala e abri a porta da varanda.    Um ar fresco bateu no meu rosto, sorri com isso, gosto de ficar pelo menos alguns minutos na varanda sentindo o ar fresco no meu rosto, faz me sentir mais segura sobre as minhas coisas. — A minha querida, vamos limpar essa varanda? — Olhei pra ela sem reação, mostrei a língua pra ela que continuo me encarando. — Vamos logo limpar isso ai! — Eu já vou! Não posso pelo menos tomar um ar fresco? — Não, não pode ainda precisamos arrumar os quartos! — Assinto pra ela sem dizer mais nada.    Varri a varanda, peguei as folhas mortas que caíram das plantas, passei um pano e coloquei as coisas no lugar, ou melhor dizendo o banco de madeira que fiz quando estava em um dos meus muitos dias entediada.    Como só faltavam os quartos, fui arrumando as camas enquanto Agatha ainda não terminava o banheiro, e abri as janelas do quarto e logo em seguida a janela tudo que tinha em cima da bancada que fosse lixo, obviamente, joguei no lixo.    Todos os meus livros, cadernos deixei na minha estante no canto, tentei ao máximo dar um jeito na mesa demorou um pouco para que tudo ficasse do jeito que eu gostasse. — Não estou acreditando que estou passando o resto da minha tarde limpando casa! — Agatha aparece no meu quarto e se joga na minha cama. — Você só limpou o banheiro, quem fez a maioria das coisas foi eu. — Olho pra ela com expressão de brava, cruzei os braços. — Ainda assim, pelo menos nesse quesito eu sinto saudade das empregadas lá de casa. — Sentei na cadeira girando sem dizer nada. — Aliás como vai nossos primos? Eles se mudaram não foi? — Não tenho muito contato com eles, prefiro não me mente muito na vida dos dois. — Digo dando um suspiro no final. — Os dois parecem que estão colados a briga, não podem ir a um lugar diferente que arranjam briga. — Realmente isso não é mentira, quando se mudaram pra cá tentamos viver nos quatro, mas todo final de semana tinha uma briga pra separar então Agatha e eu decidimos não continuar com o plano. — Eles estão lá, deixe desse jeito que pelo menos não estão enchendo nosso saco. — Digo levantando e indo para a cozinha, passei pelo quarto da Agatha antes vendo se ela arrumou. — Não vai arrumar o seu quarto? — Por enquanto não…prefiro deixar do meu jeitinho. — Olho pra ela que se senta e sorri pra mim.

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