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Vampiros e Lobisomens por vingança

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spiritual
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intro-logo
Blurb

Um romance que se torna um triângulo amoroso que causa uma briga secular entre irmãs. Após a morte da irmã mais velha, Astrid tenta ser amorosa com seu sobrinho, mas com a chegada de seu bebê, ela começa a desejar tudo que o filho de sua irmã herdou e deixa de cuidar dele, chegando até a maltrata-lo. O que ela não esperava era que sua irmã tinha ligações de sangue com pessoas ainda vivas e que se tornou um espírito forte. Para combater sua irmã e proteger sua vida Astrid decide se transformar em outro ser. Por seu lado, a irmã também se transformava em algo que lhe traria um corpo físico de volta. E ambas se tornam uma vampira e a outra um lobisomem. É assim a guerra entre elas tem início de uma forma mais brutal. Mas outro ser, transformado assim como elas, entra nessa luta pelo poder total.

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A gravidez
Sigrid estava nervosa. Também não era todo dia que se casava. Estava em cima de uma banqueta, se olhando num enorme espelho, enquanto sua mãe e sua irmã, lhe ajudavam com o vestido. Era simples. Mas Sigrid o escolhera com carinho. Era do jeito que sempre sonhara. Não podia acreditar ainda na sua sorte... Após tantos desentendimentos, conseguira enfim chegar até ali. Se casaria com o homem que amava. Nada mais importava. Se sentia nas nuvens. Ela olhou novamente para o espelho para examinar o vestido. Era cheio de pequenas pérolas. Sua mãe não quis que seu vestido fosse branco por ela não ser mais virgem e Sigrid cedeu aos desejos de sua mãe e seu vestido era todo perolado. Também não poderia usar grinalda, o que a fez se sentir um pouco rejeitada, pois achava linda a coroa de grinalda. Respirou fundo. Era apenas um detalhe e ela não ia deixar se a****r por isso. _ Está linda, minha filha. - A mãe, dona Cleuza, se admirou tirando Sigrid de seus devaneios. _ Não está aparecendo a barriga mamãe? - A irmã mais nova, Astrid, perguntou maliciosa. Enquanto ajeitava seu vestido rosa claro, para se sentar. Sigrid e Cleusa, abaixaram os olhos para o ventre proeminente. Sigrid olhava com orgulho, e a mãe com decepção... Como pudera se descuidar tanto de sua menina e permitir que isso acontecesse? A culpa era dela! Sua juventude passou como um raio pela sua mente. Será que era mera coincidência? Custava a acreditar nisso. Relembrava o dia em que soube da gravidez de Sigrid. Sigrid sentia vômitos e tonturas. Chamado o médico, Sigrid foi levada a sua presença e foi como uma bofetada que descobrira que a filha não estava doente. Estava grávida! Dona Cleusa boquiaberta, deixou-se ficar na cadeira. Por sua cabeça, passaram-se os dias de infância de Sigrid, sempre muito tímida e muito sensível. Se fosse a outra filha, nem se assustaria, era tão rebelde e impulsiva... Mas Sigrid? Sempre tão correta... O que será que acontecera? - De repente, naquele dia em que descobriu a gravidez, teve um sobressalto. - Será que fora violentada? Pedindo licença ao médico para que ficasse a sós com sua filha por uns minutos, o médico acatou, pois era a família mais rica que ele atendia naquela região. Apesar que havia outro mais rico que eles, mas ele, mesmo quando vivo, não usava o médico do povoado. Ele mesmo ia até alguma clinica que ninguém ali conhecia. Sua fortuna era enorme e ele podia se dar ao luxo de tratar com os melhores e mais renomados médicos em qualquer parte do mundo. Assim que o médico saiu, dona Cleuza se aproximou da filha que estava deitada em sua cama e sentou-se na cadeira ao lado de sua cabeceira, e segurou suas mãos a fitando com preocupação e carinho. _ Minha filha... Como isso foi acontecer? _ Mamãe! Acho que sabe como uma moça fica grávida... E aliás não é com um simples beijo como sempre me disse... – Sigrid disse irônica. Dona Cleusa ficou vermelha com a provocação da filha, mas saberia o que ocorreu com sua filha de verdade. _ Ele te forçou? Pediu uma prova de amor? _ Mamãe! Então é isso que pensa de Flauber? Ele jamais me forçaria... Aceite que apenas aconteceu. – Sigrid falou indignada e seus olhos já não estavam mais vendo aquele quarto, mas sim o telhado de madeira e o cheiro de feno em seu nariz. Fora numa noite em que ela havia chegado antes do previsto da casa de sua tia Laura, que morava a duas cidades dali. Ela não tinha filhos e sempre se alegrava com suas visitas. Mas quando chegou em casa, Flauber estava cuidando de alguns cavalos e ela foi até o estábulo para vê-lo. Naquela altura já estava perdidamente e irremediavelmente apaixonada por ele. Assim que ele a viu, deixou que os outros empregados terminassem o serviço e veio ao seu encontro. Onde em silencio lhe pegou pela mão e a levou até o celeiro. E ali, em meio aos carinhos, a i********e entre eles só aumentando com o tempo, e agora já não bastava mais, apenas o beijar e acariciar. Seus corpos exigiam mais que isso. E fora sua única vez. Depois, ele saiu em viagem para acompanhar seu pai na compra de mais alguns bois e vacas e ali estava ela. Encrencada até o pescoço. Sigrid então foi mais fundo em suas lembranças e relembrou a primeira vez que o vira. Ele batera na porta e ela, como estava perto, abriu-a. Ao vê-lo, pensou se tratar de uma miragem. Era o homem mais alto que já vira. E seus olhos cor de mel a fitaram curiosos. Com muita educação perguntou onde estava seu marido. _ Não tenho marido... Porque pensou isso? _ Então não é a dona da casa? Dona Cleuza? _ Não. Ela é minha mãe. Como pôde nos confundir? – Sigrid disse com um sorriso. _ Me disseram na cidade que era uma senhora de beleza sem igual. Sigrid sentiu o rosto corar e teve vontade de morder sua mão para não rir como uma tola perto dele. _ Agradeço o elogio... Mas entre. Meus pais logo chegarão da cidade. Estou eu e minha irmã. – Sigrid disse rápido quando viu que ele estava prestes a recusar o convite. Percebeu naquele momento que era um rapaz de honra. _ Bom, sendo assim, aceitarei o convite. Ele entrou e Sigrid ofereceu café a ele. Astrid chegou e sentou-se do lado dele, lhe fazendo milhões de perguntas. Assim que ela se cansou, disse que ia ajudar na cozinha e deixou Sigrid e Flauber a sós. Naquele momento ambos se encararam, como o mesmo tipo de brilho no olhar. Ambos encantados. Eles iniciaram então uma conversa que demorou dias. Ele conseguiu emprego com seu pai, que o admirava e até a permissão desse, que namorasse sua filha mais velha. Ele sempre voltava e nunca lhes faltava assunto. Uma noite ele lhe deu o primeiro beijo. Sigrid lembrava-se de tudo que sentira naquele beijo e que foi dormir naquela noite se sentindo a mais feliz das mulheres. Depois daquela noite, ele sempre se despedia com beijos apaixonados. Até aquilo se tornar pouco... _ O que direi ao seu pai? – A vos da sua mãe a tirou a do devaneio. Sigrid teve uma visão do homem sisudo e arrogante apontando uma arma para Flauber e seu coração gelou. _ Não tem como esconder isso dele? – Sigrid pediu chorosa. _ Não por muito tempo. Sua barriga vai crescer... _ Me casarei com Flauber antes disso. _ Você tem certeza que ele vai se comprometer a se casar com você? Porque os homens geralmente quando conseguem o que querem de uma moça, vão embora e não olham para trás. – Dona Cleuza quis fazer Sigrid entender que não poderia ficar com aquele bebê. Isso era certo. _ Flauber não é assim. Ele me ama e jamais me abandonaria. – Sigrid disse sonhadora enquanto se lembrava daqueles cabelos negros e barba rala. Queria que seu filho se parecesse com ele. Olhos da cor do mel, boca carnuda e pele clara, além, é claro, de ser alto. Sigrid sempre gostou de homens altos. _ Mas o que ele pode lhe oferecer? Não há como convencer seu pai a permitir que se case com ele, sem ter um motivo forte para isso. _ Papai permitiu que nós namorássemos... _ Sim. Mas um casamento agora, exigiria coisas imediatas. Como; uma casa, móveis, empregados... Essas coisas custam caro minha filha. Não se consegue da noite para o dia. _ Eu e Flauber pensaremos em alguma coisa. _ Sigrid, o melhor é não ter essa criança agora. Deixe para ter filhos daqui uns anos. Não precisa ter pressa. Em cinco anos, Flauber já vai ter juntado dinheiro suficiente para construir uma casinha para vocês aqui na nossa propriedade e vocês poderão ter privacidade... _ Mamãe... Está dizendo que não devo ter meu bebê? _ Não nesse momento. _ Falarei com Flauber essa noite e o que decidirmos, falaremos amanhã com você. Mas por enquanto, guarde segredo de meu estado. E dona Cleuza guardou aquele segredo por uns dias. Até que seu marido chegou. Flauber as olhou e acenou um cumprimento que se estendia para todas, pois todas estavam na sala quando entraram. Astrid o fitou com indiferença e se voltou para cumprimentar seu pai, e como sempre fora bem recebida por ele. Já Sigrid, sabia que seu pai não gostava de demonstrações de carinho por parte dela então se deixou ficar sentada no sofá, encarando Flauber, esperando que ele a olhasse profundamente para que pudesse lhe dar um sinal sobre o que estava acontecendo, mas Flauber parecia estar longe dali. Longe da fazenda. Seu olhar estava demasiado vago. Erick, o pai das meninas, voltou-se para a porta, onde Flauber ainda estava parado e com um sorriso muito amistoso voltou até ele passando o braço por seus ombros, o que fez com um pouco de dificuldade segundo o tamanho do rapaz. _ Cleuza. Hoje Flauber janta com a gente. Quero lhes contar uma novidade. Dona Cleuza fez cara de desagrado, mas não falou nada e só pediu que todos a acompanhasse até a copa. Flauber acompanhou Erick muito sem jeito. Parecia que não estava acostumado com todo aquele luxo. Pelo menos foi o que Sigrid pensou no momento. Apesar de ela saber que ele já tinha trabalhado em uma fazenda vizinha, onde se dizia que o dono era muito rico e até navio particular ele tinha e também, ouvia histórias de que era dono de todas as áreas em volta da fazenda do seu pai. E que por muitas vezes lhe ofereceu dinheiro acima do valor da propriedade, para que tudo pertencesse a ele. Mas seu pai era teimoso e não quis sair da herança deixada por seus pais. Eles se sentaram na copa e logo as empregadas começaram a colocar a mesa. Sigrid continuava encarando Flauber, mas depois de algum tempo, sentiu que a insistência de seu olhar o estava incomodando, o que fez com que ela se lembrasse imediatamente do que sua mãe lhe dissera quando descobriu que estava grávida, apenas alguns dias atrás. Será que ele queria mesmo somente uma aventura? Sigrid sentiu seus olhos se encherem de lágrimas e então se concentrou na conversa que estava girando e não voltou a olhar para ele até que seu pai lhes dera a notícia. _ Cleuza, Meninas, vocês estão diante do novo dono das terras da redondeza. – Erick disse e apontou para Flauber. – É claro que ele não vai mais trabalhar para mim, tendo muito mais que eu agora. – Erick continuou dando risada. Sigrid percebeu, que não só ela, mas dona Cleuza e Astrid também olhavam boquiabertas para Flauber que ficava a cada segundo mais vermelho. _ Mas do que você está falando Erick? – Dona Cleuza perguntou confusa. – Onde Flauber teria dinheiro para comprar toda essa terra? _ E não tinha dona Cleuza. – Ele respondeu sério e dessa vez olhou para Sigrid. _ Então expliquem isso direito. – Dona Cleuza pediu impaciente. _ Calma. Flauber herdou todas essas terras e tudo o que o velho tinha. Bilhões de dólares e empresas por todo canto do mundo. Sem falar nas propriedades, que pensávamos que se resumia apenas ao que tinha aqui. Mas estávamos enganados. Ele tem muitas propriedades como essa, espalhadas por ai. Essa aqui era apenas sua preferida. Por isso ele passava tanto tempo aqui. Dona Cleuza olhou com olhos felizes para Sigrid. Seus problemas haviam terminado. Seu pai não recusaria um noivo tão apropriado para sua filha, mas antes que falasse alguma coisa a respeito, Erick veio com suas ideias na frente. _ Ele vai ser nosso genro Cleuza! Flauber abaixou a cabeça e Cleuza estranhou sua atitude. Era tudo que ele queria, não? Sigrid se casaria com ele e teriam um filho. Não havia final feliz melhor que aquele. Mas então porque Flauber parecia envergonhado? _ Isso é ótimo. Porque veio bem na hora essa noticia. Sigrid... _ Esqueça Sigrid, Cleuza! – Erick a repreendeu. – Flauber vai se casar com Astrid. O que ele teve com Sigrid foi apenas um... Passa tempo. Não significou nada para eles. Só estavam se divertindo. Astrid primeiro arregalou os olhos surpresa. Mas depois de ver a expressão de sua mãe e de Sigrid, resolveu que não iria se opor. Ela gostava mesmo de Flauber. Só não falava nada por ele ter começado um romance com Sigrid. _ Isso não pode ser. – Sigrid olhou aflita para Flauber. – É isso mesmo que quer? Olhe para mim! – Sigrid gritou e então ele a fitou com dor nos olhos. _ Vai ser melhor Sigrid... _ Melhor para quem? – Ela perguntou e se levantou, correndo para seu quarto onde se jogou na cama e chorou rios de lágrimas. Depois de meia hora, ela se sentou na cama e se colocou a pensar no que a mãe disse. E então soube que ela estava certa em tudo. Ela não levaria aquela gravidez adiante. Pensar isso lhe causava dor no coração. Pesava sua consciência. Mas não podia colocar uma criança em um mundo onde mães solteiras e seus filhos bastardos eram perseguidos pela sociedade. Não queria isso para si e nem desejava um destino desse para seu filho. De repente começou a pensar nas diferenças entre ela e sua irmã. Astrid era parecida com o pai. Tinha cabelos negros e olhos amendoados. Já ela mesma tinha a pele muito pálida, e seus cabelos eram dourados. Seus olhos eram azuis e ela não sabia de quem tinha herdado, pois nem os antecedentes de sua mãe, quanto os antecedentes de seu pai, tinham olhos da cor do seu segundo o que eles lhe contavam. Porque será que Flauber queria se casar com sua irmã, depois de demonstrar tanto amor por ela? Era tão confuso. Será que para ele, era ela apenas um divertimento e sua irmã era vista como uma moça para se casar? Ouviu uma batida na porta e desanimada foi abri-la. Era sua velha babá, que fora mantida na casa porque sua mãe se apegara a ela, por ter lhe ajudado a criar suas duas filhas. _ Filha, seu pai exige que você desça e peça desculpas ao convidado... – Aida disse com tristeza no olhar, pois conhecia o romance dos dois. Era confidente de Sigrid. Já Astrid a respeitava como uma autoridade, porém não demonstrava carinho por ela. _ É muito humilhante bá. Como vou ficar vendo minha irmã ficando noiva do homem que amo e ainda seria pai do meu filho? – Sigrid disse abraçando sua babá. _ Seria? Como assim seria? – Ainda perguntou confusa. _ Eu estou grávida bá! E você sabe que não posso ter um filho que além de bastardo, vai ser irmão dos filhos de Astrid. Ela é minha irmã. Isso não é certo. Não me sinto bem com essa situação bá. E preciso fazer alguma coisa. Não quero também magoar mamãe e nem Astrid, pois são muito importantes para mim. Não vejo outro caminho que não seja me livrar desse bebê para que todos possam viver suas vidas tranquilamente. _ Sua situação realmente não é fácil. Mas não acho que sua mãe vai concordar com ele nesse casamento não. Dê tempo ao tempo. Passe uma água no rosto e retire todos os vestígios de lágrima. Você deve descer e manter a calma. Tudo vai se resolver. Eu conheço muitas histórias iguais a sua, não com irmãs, mas você não é a única que já viveu essa angustia. Muitas moças já passaram por isso. Você pelo menos não vai ser abandonada por seus pais. Vai poder contar com o apoio deles e ainda poderá conseguir ter um bom marido. Não há nada mais importante que se ter um bom marido. Posso lhe ensinar até como se passar por uma virgem. Você poderá ter outros filhos e nem vai sentir falta desse ai. Deixe-o para adoção e seus problemas vão terminar. Não precisa abortar. Isso é pecado. Não se angustie. Sempre a outro caminho a seguir. Sei que você vai escolher o melhor para você e seu filho. Agora preciso descer. Não sou mais sua babá há muitos anos... Agora sou apenas uma empregada dispensável, caso não cumpra com minhas obrigações. Amo você Sigrid, como se fosse minha própria filha. Até eu mesma posso criar essa criança que carrega no ventre e você poderá visita-la sempre com a desculpa de querer ver sua velha babá. Pense nisso. E não acho que vá trazer alivio a sua mãe ou até mesmo a Astrid. – Aida disse e se retirou depois de lhe beijar o rosto. Sigrid foi para a bacia que ficava em seu quarto e lavou seu rosto. Se recompôs e seguiu os conselhos de sua babá e desceu para a copa. Sua entrada pareceu não ser notada por ninguém, mas ela não podia estar mais enganada. Seu pai a fitou furioso assim que ela tomou seu lugar a mesa. _ Você não tem vergonha? Não vê que magoa sua irmã? E que falta de decoro é esse com nosso convidado? Você não merece nem ser da família! É uma vergonha! – E Erick continuou a atacando nervosamente e Sigrid a tudo ouvia calada. Seu pai acabava de deixar claro que a odiava. Mas isso não a fez sofrer. Por algum motivo que desconhecia, dentro de si, ter aquele ódio formalizado em palavras, lhe libertava. Esperou tranquilamente que ele terminasse suas ofensas. Nesse tempo, ela olhou para Flauber e ele a encarou também. Parecia desconfortável com aquela situação, o que não era uma surpresa. Assim que Erick descarregou toda sua frustração em cima dela e se calou até sem fôlego Sigrid o encarou nos olhos. E ergueu a cabeça. _ E como devia ser minha reação ao saber que o meu namorado vai se casar com minha irmã? E quer saber de mais uma coisa? Ele não é o santo que imagina. Sei que nessa sua cabeça deturpada vai colocar eu como a cobra sedutora, mas nós dois nos deitamos. E eu engravidei desse “acidente” de percurso. Porque não deu Astrid para ele, assim que ele chegou aqui? Não responda. – Sigrid disse levantando a mão, quando seu pai com olhos surpresos, a olhava boquiaberto. Sigrid não sabia se a surpresa era por ela ter se deitado com ele, ou pela forma que ela estava se dirigindo a ele, sem pudor algum, ou foi sua gravidez. – Eu sei o motivo. A pele dele ainda não tinha o brilho da fortuna. Quando era apenas mais um peão, servia ser para meu marido. Mas ele ficou interessante demais e você, o convenceu que seria melhor se casar com a irmã mais jovem. – Sigrid terminou de falar como se estivesse muito tranquila, mas teve que esconder as mãos para que ninguém percebesse que estavam tremendo. Mas para sua surpresa, antes que seu pai se recompôs-se para lhe dar uma resposta, e para sua própria surpresa, Flauber se levantou com olhar furioso. _ Nosso acordo está desfeito senhor Erick. Não posso deixar de casar com a mulher que amo para me casar com Astrid. Ainda mais agora que ela espera um filho meu. Não permitirei que essa criança nasça sendo rejeitada pela sociedade. Nem sei porque me deixei levar por suas palavras... – Ele disse firme e se voltou para Sigrid. – Se você ainda me ama, mesmo depois dessa humilhação toda, arrume suas coisas e venha comigo. Iremos nos casar. E agora nem mesmo seu pai poderá nos impedir. Você agora passa a pertencer a mim, estou disposto a colocar a igreja nesse caso, se seu pai tentar algo contra nós.

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