Não tenha medo, sou sua amiga

Sou sua amiga

Assim que desceu, logo encontrou Alina, meio atordoada, se segurando numa arvore. Logo atrás, Silvia chorava descontroladamente. Não havia sinal de Rachel.

—Vocês estão bem? — Joanne perguntou verificando as amigas. As mesmas confirmaram. — Vou procurar Rachel. — Antes que ela desce dois passos, Rachel apareceu, com olhos rasos de lágrimas.

Havia um medo contido nela de forma que não havia explicação. Talvez fosse o susto, mas seu rosto mostrava algo mais assustador.

—Você está bem? —Silvia deu duas passadas em sua direção e logo deu três para trás.

—O que está... —A voz de Alina sumiu, quando viu Rachel tentando dizer para elas correrem. –Ai meu... —a fala foi perdida quando uma lamina afiada tocou o tronco de Rachel.

As amigas começaram a gritar alto e logo atrás da amiga machucada, uma imagem de uma mulher se fez presente.

Parecia doce, mas com olhos assassinos. Ela sorria de forma maligna para as outras.

As amigas começaram a correr, mas não houve muito tempo.

Silvia foi atingida na cabeça, desfalecendo na hora. Joanne tentou ajudar, mas não havia como. Ela correu se sentindo uma covarde.

— Luiza corre! Chama ajuda! — Ela berrava alto, e tão logo gritou e percebeu que faltava mais uma companheira: Alina.

Ela se virou para todos os lados, mas nenhum sinal de nenhuma de suas amigas.

A viagem havia se transformado num total terror.

Ela não conseguia raciocinar, mas tentou correr, subindo a ribanceira, até chegar o topo e se deparar com uma figura. Sua amiga Alina, parada.

—Vamos correr! —segurou a mão da colega o mais forte possível, mas a mesma nem se mexeu. — Vamos! Rápido! —Ela tentou sair do lugar, mas algo arrepiante tocou seu corpo.