Por vezes uma levantava a outra, e cada uma compartilhava cada d****o oculto. Do trabalho para vida, a amizade crescia entre elas. E assim o d****o dessa viagem de desestressar surgiu.
—Tudo pronto? —Joanne perguntou verificando as malas e fechando o bagageiro. Todas entraram e devidamente acomodadas, coloram os cintos, sorrindo, cantando, curtindo a viagem.
Por vezes pararam em algum bonito, para tirar fotografias. Outras vezes para comer. Uma alegria só.
Numa curva antes de chegar o destino final, uma placa avisava perigo e como Silvia sempre foi medrosa demais, alertou as companheiras.
—Deixa de ser medrosa! — Joanne, exclamou alto suficiente. — Somente uma placa boba.
Sendo assim seguiu a viagem, mesmo um medo presente em Silvia.
—O que é aquilo? — Rachel, apontou para algo correndo ao lado do carro, sendo um breve segundo, que tudo mudou.
Joanne sempre foi eximia motorista, somente uma olhada para o lado as tirou da pista, as fazendo descer um barranco, sem conseguir controlar o carro, o mesmo somente parou quando bateu em uma árvore.
Por um tempo ninguém disse nada, até se ouvir o choro melancólico de Rachel.
—Vocês estão bem? —perguntou Luiza, abrindo a porta, puxando sua companheira Silvia desacordada. — Culpa dessa peste, que é medrosa demais. — Colocou a amiga deitada no chão, dando tapinhas em seu o rosto.
Silvia acordou atordoada, procurando Alina, que parecia preocupada demais. Rachel chorava baixo, estridente, enquanto Joanne, brigava, reclama alto sobre o carro ter quebrado.
—Vamos ter que subir esse morro e verificar se existe casa perto, telefone, algo que possa nos ajudar. —Joanne, falou decidida.
— Estão prontas? — nem olhou as amigas antes de dar duas passadas.
—O que é aquilo? —Rachel, apontou para uma pequena casa, com fumaça cobrindo o céu. Parecia inabitada, mas por algum motivo, havia algo gritante dizendo para não se aproximar.
¬— Eu não quero ir lá. Vamos para outro lugar. —Silvia, muito medrosa tentou dizer para as amigas não irem. Foi em vão.
—Vamos logo! —Joanne liderou o caminho e antes que chegassem próximo a casa, havia uma armadinha, um ribanceira, do qual algumas caíram, desceram rolando. Joanne se segurou em Luiza, que estava mais atrás.
Silvia, Rachel e Alina, se perderam de vista.
—Vocês estão bem? — Joanne gritou alto, mas ouviu-se somente um gemido de Silvia.
—Rachel! Alina! —Nada, nem um som.
Joanne se preocupou e resolveu descer devagar.
—Fique Luiza! — Só temos você aqui para nos ajudar. Caso não volte e não ouça minha voz, peça ajuda ao morador daquela casa. — Contra a v*****e, Luiza fez o que Joanne havia pedido.