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1309 Words
Capítulo 5 Narrado por Lorena Contra a minha própria vontade, desembarcamos no Brasil. Um calor infernal pairava sobre o Rio de Janeiro. Meu pai tinha reservado o melhor hotel da cidade, de frente para a praia. O calçadão fervilhava de gente, parecia um formigueiro humano. O jantar que ele pretendia oferecer também seria aqui, no hotel. Teríamos apenas alguns dias até voltarmos ao México. Pouco tempo... mas o suficiente para eu colocar meu plano em prática. "E se eu contratasse alguém pra matar os dois aqui mesmo?" — pensei enquanto seguia atrás deles, de má vontade. — Você ainda não me disse, papai, por que estamos no Brasil — perguntei assim que nos sentamos no restaurante do hotel. — Negócios — respondeu Alexandre, seco. — Negócios que não te dizem respeito. — Eu pedi para o seu pai — acrescentou ele, tentando parecer tranquilo. — Lorena — meu pai interveio, num tom de alerta. — Estou acostumado com a falta de respeito da sua filha, Pedro. Mas confesso que estou ficando cansado. — Sempre sou eu que desrespeito, né, Alexandre? Mas por que você não conta ao meu pai por que estou usando mangas compridas nesse calor dos infernos? — Você bateu nela? — meu pai perguntou, direto. — Ela está desviando o foco da conversa — respondeu Alexandre, fingindo indignação. — Eu jamais encostaria um dedo nela. — Claro, o marido perfeito — revirei os olhos, amarga. — Por favor, Lorena — meu pai tentou apaziguar — essa viagem é importante para todos nós. Até mesmo para você. — E posso saber por que seria? — Estamos fechando negócios para a máfia. Novos clientes, novos fornecedores, um novo mercado... um novo patamar — ele disse, erguendo a taça. — O senhor sempre foi contra trazer os negócios pro Brasil. Eu mesma te alertei sobre isso, lembra? — Alexandre abriu meus olhos — ele respondeu. — Alexandre roubou a minha ideia — retruquei, olhando fixo para ele. — Somos um casal. Não existe ideia sua — Alexandre rebateu. — Existe, sim. Fui eu que sugeri isso quando ainda tínhamos uma convivência minimamente civilizada. Você é um mentiroso. — Alexandre é seu marido, minha filha. Ele vai assumir no meu lugar. Vai cuidar dos seus interesses. O garçom chegou com meu drinque. — Aqui está, senhorita — disse ele, colocando o copo na mesa. O encarei de cima a baixo, provocativa. — Obrigada — respondi, com um leve sorriso que o deixou sem graça. — Eu não aguento mais essas suas atitudes — Alexandre bufou. — Você não me respeita em público! — Estou cansada de ser marionete nas mãos de vocês dois. Eu sou a herdeira legítima. Deveria, ao menos, ter escolhido com quem me casar — disse, antes de dar um gole no drinque. — Você sabe que eu sei o que é melhor pra você. E pra máfia. — Não mesmo, papai. Tenho 32 anos. E posso muito bem decidir não continuar casada com ele. — Isso está fora de cogitação — ele disse, firme. — Ninguém se separa. — Mas eu posso ficar viúva. — Modere suas palavras — Alexandre se levantou, alterado. — Não vou aceitar escutar esse tipo de insulto. — E eu não vou aceitar decisões tomadas pelas minhas costas! — Lorena, chega! — meu pai cortou. — Você está casada com Alexandre há seis anos. Deveria estar preocupada em dar herdeiros à máfia. Quando voltarmos ao México, você vai fazer a inseminação artificial. — Negativo! — levantei-me com firmeza, esvaziando o copo. — Eu não vou dar nenhum herdeiro enquanto não tiver o que é meu por direito! — Você está ficando louca! — Alexandre me encarou. — Já disse a você, Pedro: sua filha precisa de tratamento psicológico. — Então é isso? Me internar sempre foi o seu plano? — Eu só quero uma esposa que me respeite e esteja ao meu lado! — O que você quer é uma submissa. Mas isso, meu querido, você nunca vai ter de mim. — Peguei minha bolsa e saí andando. — Vou procurar algo mais interessante por aí. — Lorena, volta aqui! — ouvi meu pai gritar, mas o ignorei completamente. Atravessei os corredores do hotel até chegar a uma área verde. Respirei fundo, tirei o celular do bolso e liguei. — O que aconteceu? — Carlos atendeu, voz grave. — Preciso de você no Brasil. — Impossível — ele respondeu. — Esqueceu que tem mercadoria chegando por aqui? — Merda! — falei, andando de um lado pro outro. — Preciso de você aqui, Carlos. Preciso matar eles! — O Brasil não fica do lado de Istambul, Lorena. Se controla. — Não posso deixar Alexandre assumir o lugar do meu pai... — Então não volte com ele. Desapareça. É uma boa tática. Sem você ao lado dele, não tem cerimônia de sucessão. Eles vão ter que adiar tudo. — Carlos... — sorri pela primeira vez no dia — você é maravilhoso. — O que pretende fazer? — Ainda vou pensar. Como estão as coisas aí? — Sangue novo. Clientes novos. Casa lotada. O leilão tá a todo vapor e os lances estão altos. Se sua hesitação for por causa de dinheiro... amanhã você acorda bilionária. — Repete isso. — Que amanhã você vai estar bilionária? — Não. Que a casa está lotada. E o leilão rolando. — Você gosta disso, né? — Não vejo a hora de comandar tudo isso de perto — sorri mais uma vez. Ouvi alguém tossir. — Preciso desligar. Era o garçom. — Até mais, Lorena — Carlos se despediu. Guardei o celular. O garçom estava ali com outro drinque. — Achei que fosse querer outro — disse ele, me olhando de um jeito curioso. — O drinque? — Sim. — Você viu pra onde meu pai e meu marido foram? — Sala de sinuca — ele respondeu. Caminhei até a porta da sacada e a fechei, isolando o espaço. — A senhora aceita? — Eu aceito você — murmurei, me aproximando. Ele arregalou os olhos. Mexi em sua gravata borboleta, sorrindo. — Meu português não é bom, mas disseram que os homens brasileiros são... ótimos. — Eu estou trabalhando... e a senhora está com seu marido... — Não se preocupe. Ele é um banana. — Encostei meus lábios nos dele e, de propósito, virei a bandeja que ele segurava. Os copos se estilhaçaram no chão com um estrondo.Segurando na gravata dele, eu derrubo ele contra o sofá que tinha ali, era noite e a lua brilhava no mar a frente do hotel, eu vou por cima dele e ele ainda meio tímido sem entender o que estava acontecendo, acaba correspondendo, eu beijo a boca dele. — Você tem quantos anos? — 22 anos – ele fala e eu abro um sorriso — Você não é virgem né? — Não – ele responde — Então, anda , vira homem – eu falo e ele agarra a minha b***a. Ele levanta o meu vestido passando a mão pela minha b***a, eu tiro o meu vestido e ele começa a beijar os meus s***s , eu abro o zíper da calça social dele, esfregando a minha i********e no p*u dele, enquanto a gente ainda se beijava, ele me coloca de quatro e bate na minha b***a, ele morde ela e mete o seu p*u dentro de mim, ele mete com movimentos de vai e vem, mas fico cansada e me viro a posição indo por cima dele, eu gostava de dominar, eu deito ele e vou por cima sentando e rebolando a minha b***a, colocando as minhas mãos sobre o seu peito, eu olho para baixo, vendo Alexandre caminhar com o meu pai, o olhar de Alexandre, vai até a sacada onde ele me ver e ele fecha a sua cara e eu abro um sorisso, continuando a sentar no garçom.
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