Acordo com uma dor de cabeça dos infernos. Xingo um palavrão assim que vejo o quarto ainda escuro. Porra, pensei que tivesse dormido pra c*****o. Pelo jeito não dormi merda nenhuma. Foda-se. Estou descansado e é isso que importa. — Ei! Você hibernou — escuto a voz doce e me viro, vendo Elisa saindo do banheiro enrolada em uma toalha. — Só saiu da sala porque consegui te arrastar para a cama com muita dificuldade. — Ainda é noite, princesa. Poderia dormir muito mais — brinco e me levanto, caminhando até ela. — Noite do dia seguinte. Você dormiu quase vinte e quatro horas — fala e meu cenho se franze. — Seu irmão ligou e atendi. Ele queria que eu te acordasse, mas falei que você estava cansado. Ligue para ele depois. — Que irmão? — Dante — ela diz e passa por mim, entrando em

