Porque antes que eu chegue ao meu destino, um braço musculoso envolve minha cintura e me puxa por trás. — Está perdida, princesa? — Sua voz rouca sussurra em meu ouvido. E maldita seja ela por fazer todo o meu corpo se arrepiar. Ele aspira meu cheiro como um animal faminto, prestes a devorar sua presa, e preciso de muita força e autocontrole para me soltar do seu agarre. Me viro de frente para ele, ajeito meu cabelo e meu vestido, e o encaro de nariz em pé. — Como vai, senhor Salvatori? — Com saudade — fala, com um sorriso safado no rosto. Seu olhar de cobiça me analisa da cabeça aos pés e ele lambe os lábios em seguida. — Queria você de novo, mas não me deu seu número. Por quê? — Porque não estou mais disponível — minto e seu cenho se franze com minha resposta. — Que p***a

